Já de olhos postos nos Jogos Mundiais do próximo ano, Sofia Oliveira não teve o regresso à competição pós-Europeu que desejava. Diante da finlandesa Emmi Saarela, a portuguesa foi batida no primeiro combate do main card do K1 Fight Night de Abu Dhabi, numa luta na qual aponta alguma falta de agressividade como fator determinante no resultado (que pendeu para a nórdica por pontos).

"Claro que este não é o resultado que nós queremos, queremos sempre a vitória. Mas acho que às vezes é aprender, até para ver como os árbitros estão a pontuar, como estão a fazer as coisas. Se calhar faltou um bocadinho mais de agressividade. Apesar de achar que no segundo e terceiro assalto foram meus, pois fui muito mais assertiva, muito mais efetiva e mais agressiva do que ela. Acho que a diferença, quando vimos para fora de Portugal, é mesmo a agressividade, em tentar 'matar' o outro. E temos de mudar o chip aí", explicou a peso leve lusa.

Para lá da agressividade, para Sofia Oliveira há uma diferença fundamental nestas galas em comparação com os campeonatos da WAKO. "Nestas galas ganhamos dinheiro e nas outras provas já não. E é muito diferente o jogo. Mas, por outro lado o jogo da WAKO é muito mais rápido, este aqui é muito mais pausado e tem que se bater muito pela certa. Mas este jogo é mais inteligente, é mais engraçado de fazer."

Com 2024 a acabar, a atleta do Clube Desportivo de Guimarães tem no próximo ano um objetivo claro e a ideia passa por competir o mais possível. "Agora o foco vai ser os World Games na China e até lá vamos participar em Opens da WAKO. Talvez dois em dois meses ou quase todos os meses", disse.