Os sócios do Sporting aprovaram este domingo, em Assembleia Geral, o orçamento para o próximo exercício (2025/26) e as contas consolidadas relativas à temporada 2023/24, com uma votação expressiva que ultrapassou os 90 por cento em ambos os casos.

O orçamento do clube, que prevê um lucro de 145 mil euros, foi aprovado por 90,75 por cento dos votos expressos (730 dos 802 sócios presentes, num total de 4.694 votos). Já as contas consolidadas do Grupo Sporting, que incluem a SAD e refletem um lucro de 36,4 milhões de euros, foram validadas por 91,10 por cento dos votos (731 votantes).

A AG decorreu no Pavilhão Multidesportivo do Estádio José Alvalade, local que não recebia uma assembleia desde 2018, ano marcado por momentos de tensão - crise interna que culminou na queda dos órgãos sociais e na destituição do então presidente Bruno de Carvalho. Desta vez, o ambiente foi descrito como «extraordinariamente correto e cordial» pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, João Palma.

O dirigente aproveitou ainda para elogiar o Conselho Diretivo liderado por Frederico Varandas. «Parabéns pela maioria esmagadora. A MAG congratula-se com o momento do Sporting, consolidado ao longo das últimas épocas com três campeonatos, dois deles consecutivos, e a dobradinha conquistada este ano. Tudo isto fruto de uma consolidação financeira e estrutural que tem no presidente Frederico Varandas uma figura central.»

Sobre o futuro, Palma mostrou confiança. «Tem sido um projeto em desenvolvimento e acreditamos que se afirmará ainda mais. Esta foi a melhor Assembleia Geral a que assisti em termos de ambiente. Espero que seja a primeira de muitas assim.»

Também foi tema de comentário a recente declaração de Frederico Varandas sobre Viktor Gyökeres, em que o presidente afirmou que o clube não precisa de vender o avançado sueco. Para João Palma, esta posição simboliza um novo Sporting. «Há cinco ou seis anos, essa resposta não podia ser dada. O clube estava financeiramente debilitado e obrigado a vender. Hoje, podemos resistir aos ataques do mercado. Se quiserem, paguem o justo. Não aceitamos ninharias. É mais um feito desta Direção.»

A Assembleia Geral confirmou, assim, o apoio da maioria dos sócios à atual liderança, num momento de estabilidade institucional e sucesso desportivo.