Renato Paiva não tem conseguido evitar contestação como treinador do Botafogo e esta semana muros do Estádio Nilton Santos foram vandalizados com protestos.

No entanto, o  treinador português garantiu, depois da vitória por 2-1 sobre o Carabobo, na Venezuela, que não se abala, e continua a acreditar no seu trabalho. 

«Este emblema dá a pressão todos os dias. Não há como não dar. E o futebol é isso. Pressão, pressão, pressão. Se não ganhas, cobram-te, querem que ganhes, e isso não é só no Brasil, é em todo o lado. É universal. Eu tenho de me focar em fazer o meu trabalho. Se a pressão influenciar no meu trabalho, não posso estar aqui, tenho de sair. Tenho de fazer o meu trabalho consciente, também quando os resultados são piores», refletiu.  

«O exterior tem direito dizer o que quiser, o que me preocupa é o interior. São meus jogadores, encontrar soluções e seguir trabalhando. É a única coisa que posso fazer para sair desses momentos difíceis», acrescentou.