Rui Borges falou com os jornalistas após a vitória do Sporting contra o Estrela da Amadora, para a Primeira Liga.

Rui Borges respondeu a uma pergunta do Bola na Rede após a vitória do Sporting frente ao Estrela da Amadora por 3-0, num encontro realizado neste sábado e válido pela vigésima sétima jornada da Primeira Liga.

Bola na Rede: Na primeira parte, o Sporting teve algumas dificuldades em encontrar espaço no último terço e até se viu Debast a pedir largura à equipa. Taticamente, pergunto se foi essa mesmo a chave e o que foi mudando para encontrar mais espaço?

Rui Borges: Sim, foi um pouco isso. Os últimos 15 minutos da primeira parte estivemos muito parados, presos. A bola estava muito parada e a bola não pode estar parado. Uma equipa com 10 jogadores e bloco baixo, se não mexermos as peças é fácil para uma equipa fisicamente forte, competitiva e a jogar em casa. Ia ser muito difícil. Tentámos mudar isso ao intervalo, com o Quenda para a direita que nos dava mais essa capacidade de 1v1. O Fresneda dá nos outras coisas. Precisávamos de largura, bascular e a bola andar rápido. Quando ganhássemos dois, três segundos de superioridades de corredores criar esses 1v1. Fomos criando situações de última terço. Quando tivéssemos instalado mais no último terço, tínhamos de bascular a bola e até empurrar o Estrela para o fundo. Quanto tivesse no fundo, tínhamos de insistir num corredor com essas microsociedades.