O Botafogo surpreendeu e venceu o PSG por 2-1 na segunda jornada do Mundial de Clubes 2025. Renato Paiva reagiu no final do jogo.

Renato Paiva não escondeu a felicidade após a vitória do Botafogo sobre o PSG por 1-0 na segunda jornada do Mundial de Clubes 2025. Em conferência de imprensa, o técnico português começou por destacar o triunfo como «histórico»:

«Isto é histórico por várias coisas. Era confronto dos continentes. Eu estou muito feliz pelo Brasil, pelo país, pelo jogador brasileiro, pelo treinador brasileiro, pelo treinador estrangeiro que trabalha no Brasil. Estavam em campo o confronto entre o vencedor da Champions League, que tinha vencido há três semanas, e o clube detentor da Libertadores. Mas metade dessa equipa praticamente não está aqui».

«No futebol, há sempre uma possibilidade de ganhar um jogo deste. A história do futebol diz isso e eu disse antes que o cemitério do futebol está cheio de favoritos. Hoje voltou-se a provar. Uma das prioridades deste grupo e deste treinador é blindar-se do exterior e trabalhar em função das suas ideias, das suas filosofias, do conhecimento dos seus jogadores. Era uma questão de acreditar, sinceramente, e acreditar porque não é o exterior que nos define. Depois do jogo de estreia era tudo negativo, era a teoria do caos», continuou.

Renato Paiva acredita que o Botafogo fez um jogo «perfeito» a nível tático:

«Fizemos um jogo em que, taticamente, fomos perfeitos. Irrepreensíveis. O PSG não teve todas aquelas oportunidades flagrantes. Teve muito a bola, de facto teve, mas nós fomos muito solidários. Quando saí do campo, disse: fizemos o Paris Saint-Germain beber do seu próprio veneno».

«Foi de facto uma exibição muito boa, muito completa. Gostaria de ter tido mais a bola, gostaria de ter atacado mais, mas não é possível porque esta equipa é uma máquina de atacar e defender e de transições e nós fomos muito inteligentes, muito rigorosos no plano», disse ainda.

Renato Paiva falou sobre ser um duelo entre o vencedor da Libertadores com o vencedor da Champions League:

«O último slide antes de sairmos do hotel foi colocar a taça da Liga dos Campeões e a Libertadores. E disse: ‘o mundo vai dizer que joga quem ganhou a Champions com quem ganhou a Copa Libertadores’. E o slide a seguir foi este grupo, porque este grupo tem o trabalho de muitos jogadores que chegaram depois. Mérito para os que ganharam essa Copa Libertadores, mas hoje já somos um grupo diferente».

«E eu disse, ‘é quem ganhou a Champions contra este grupo de trabalho’. E essa foi de facto a nossa maior vitória. A nossa maior vitória sendo nós próprios. Disse ‘não percam a oportunidade de mostrar para o mundo que são vocês mesmos’, e  foram. E isto faz de mim um treinador absolutamente orgulhoso”», completou.

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