
Num surpreendente desenrolar de eventos dentro da FIA, acusações de incompetência e retrocesso foram lançadas contra os apoiantes do Presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem. A comunidade do automobilismo está a preparar-se para um confronto feroz nos próximos meses, levando às eleições presidenciais no Uzbequistão a 12 de dezembro.
A atual administração da FIA sob Ben Sulayem está sob fogo, com críticos a afirmarem que a organização tem estado a “retroceder” durante o seu mandato. O conflito intensificou-se com figuras proeminentes, como o presidente da Motorsport UK, David Richards, a expressarem abertamente a sua desilusão e a alinharem-se com o candidato da oposição, Tim Mayer.
Richards, que inicialmente apoiou a candidatura de Ben Sulayem à presidência em 2021, agora sente-se traído pela falta de transparência, responsabilidade e integridade prometidas pelo atual presidente. A rutura entre Richards e Ben Sulayem atingiu o seu ponto alto quando Richards foi negado o acesso a uma reunião do Conselho Mundial do Automóvel da FIA por se recusar a assinar um acordo de confidencialidade.
Expressando as suas preocupações, Richards enfatizou a necessidade de manter os princípios e o manifesto originais que inicialmente conquistaram o seu apoio a Ben Sulayem. Ele sublinhou a importância de uma FIA gerida de forma profissional, com processos transparentes e democráticos, criticando o retrocesso testemunhado nos últimos anos.
A entrada de Tim Mayer na corrida presidencial acrescentou combustível ao fogo, com Mayer a acusar Ben Sulayem de fomentar um “reinado de terror” e a apresentar uma imagem enganosa de progresso, estabilidade financeira e integridade dentro da FIA. A candidatura de Mayer provocou debates e discussões cruciais sobre a direção futura da organização.
Richards esclareceu que apoiar Mayer não é uma vingança pessoal, mas uma busca para responsabilizar a liderança da FIA por cumprir as suas promessas. A próxima eleição apresenta uma oportunidade para um discurso muito necessário sobre as conquistas, falhas e reformas necessárias dentro da FIA.
À medida que o mundo do automobilismo se prepara para uma mudança sísmica na liderança, o confronto entre os apoiantes de Ben Sulayem e os defensores da mudança está prestes a intensificar-se na contagem decrescente para o dia decisivo da eleição. Fique atento para mais atualizações sobre esta cativante saga que pode transformar a paisagem da governança do automobilismo internacional.