
Fabio Di Giannantonio chega ao GP da Argentina melhor fisicamente e mais preparado. O piloto lesionou-se no teste de Sepang, não pôde participar no teste da Tailândia e enfrentou o GP nesse mesmo país ainda a convalescer da fratura no ombro esquerdo.
O italiano foi questionado sobre se está melhor da lesão, algo que confirmou: ‘Decididamente sim. Esta semana em casa foi tão útil. É claro, não tive assim tanto tempo, mas é certo que chego aqui muito melhor do que na Tailândia. O ombro está a começar a funcionar um pouco como deveria, e a dor está a ficar cada vez menor todos os dias. É claro, sabemos que ainda precisamos de cerca de 15 a 20 dias para estarmos a 100 por cento fisicamente, mas penso que chego aqui muito, muito melhor do que na Tailândia. Estou também mais sedento de fazer um bom trabalho aqui’.
Há dois anos, a VR46 venceu na Argentina. Será possível ter de novo uma forte prestação? Di Giannantonio respondeu: ‘Sabemos que todos os anos é um bocado diferente de todas as vezes. Depende muito das condições da pista e do tempo. Portanto, veremos. É claro, o objetivo da equipa é fazer grandes coisas, e julgo que quando estiver a 100 por cento de certeza podemos almejar a vitórias. Mas não excluo qualquer tipo de bom ou mau resultado. Simplesmente chego aqui com muita motivação. Quero fazer um trabalho mesmo bom, quero abordar o fim de semana de forma bastante positiva. Então, estou aberto a qualquer tipo de resultado’.
Apesar de considerar que está melhor preparado e mais nivelado com os rivais em termos de experiência com a moto, o #49 admitiu que ainda lhe faltam quilómetros a bordo da Ducati Desmosedici GP25: ‘É claro que na Tailândia começámos do zero, porque eu tinha zero quilómetros com esta especificação da moto que eu estava a pilotar por falhar o teste. Então, seguramente estava a partir de 50.º, mesmo longe dos outros! Julgo que aqui será mais o mesmo para todos, mas claro, ainda me faltam algumas voltas na moto’.