
Paulo Bernardo distinguiu esta sexta-feira as experiências vividas em 2023 e 2025 pela seleção portuguesa de Sub-21 em fases finais de Europeus, na véspera de poder igualar o recorde de internacionalizações no escalão.
"Era um dos jogadores mais novos no último Campeonato da Europa e agora sou um dos mais velhos. São experiências completamente diferentes, mas está a ser muito bom para mim. Somos todos amigos uns dos outros e essa união é um dos pilares desta seleção", disse o médio do tetracampeão escocês Celtic, de 23 anos, em conferência de imprensa.
Três dias depois do empate frente à França (0-0), vencedora em 1988, Portugal regressa ao Estádio Sihot, em Trencin, na Eslováquia, para encarar a Polónia no sábado, às 21H locais (20H em Lisboa), ao passo que França e Geórgia jogam à mesma hora em Zilina, numa ronda que pode apurar os georgianos para os quartos de final e afastar os polacos.
Portugal divide o segundo lugar do Grupo C com a França, ambos com um ponto, a dois da Geórgia, que começou com um triunfo sobre a Polónia (2-1), garantido nos descontos.
"Será um jogo diferente do anterior. A Polónia vai defender em bloco e de forma bastante agressiva. Cabe-nos desmontar isso, ser pacientes, circular bem a bola, acelerar o jogo quando houver essa oportunidade e esperar pelo momento certo para finalizar", analisou.
Os dois primeiros colocados das quatro 'poules' acedem à fase a eliminar da 25.ª edição do Europeu de sub-21, na qual a equipa nacional já foi finalista vencida em 1994, 2015 e 2021, estando a final marcada para 28 de junho, no Estádio Tehelné pole, em Bratislava.
"Estreámo-nos frente à França, que é uma das melhores seleções, e demos uma grande resposta. Faltou-nos eficácia, mas acho que todos podemos concordar que construímos oportunidades suficientes para sair com um resultado positivo. Finalizar bem as jogadas será o próximo passo que podemos dar nesta competição", reconheceu Paulo Bernardo.
Ao lado de Mateus Fernandes e Diogo Nascimento, o médio foi totalista na quarta-feira e 'herdou' a braçadeira de capitão do avançado Henrique Araújo, que ficou no banco e foi igualado no segundo lugar dos mais internacionais da história dos sub-21 lusos, com 29 encontros, a um do antigo centrocampista Manuel Fernandes, que atingiu a seleção 'AA'.
"Eu não sabia do recorde, mas o Henrique Araújo contou-me depois de ter falado com os jornalistas antes do jogo da França. É sempre um orgulho representar a seleção nacional e os números querem dizer que estou a fazer bem o meu trabalho. É bom sinal bater um recorde, ainda por cima ao lado do Henrique. Fico contente por darmos esse passo, mas queremos sobretudo ganhar este torneio e, depois, pensar na seleção principal", reiterou.