
Tadej Pogačar (UAE Emirates) disse, esta terça-feira, que “o único ponto negativo” da primeira semana da Volta a França, do qual é o segundo classificado, foi “o abandono” do companheiro de equipa português João Almeida.
Grande favorito à vitória final e, com isso, conquistar pela quarta vez o Tour, depois de 2020, 2021 e 2024, ‘Pogi’ chegou ao primeiro dia de descanso a 29 segundos do irlandês Ben Healy (EF Education-Easy Post), que não conta para a luta pelo triunfo final, e com tempo ganho a todos os restantes favoritos.
Já com duas vitórias ganhas, elevando para 19 o pecúlio na grande boucle, o campeão do mundo de fundo não dá sinais de abrandar e já tem um minuto de vantagem sobre Remco Evenepoel (Soudal-QuickStep) e 1.17 sobre o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), seu grande rival.
Ainda assim, a perda do português, quarto classificado em 2024, enfraquece-lhe as opções de apoio na alta montanha, a que se soma “uma doença ligeira de Pavel Sivakov”, prometendo “lutar na montanha” num contexto em que “os adversários vão atrás e por isso têm de atacar”.
No domingo, já tinha dito que a desistência era “uma grande perda”, pela sua combatividade e “grande momento de forma que vivia”, chamando-lhe mesmo “o herói da equipa, pela sua capacidade de aguentar”.
Quarto classificado do Tour2024, João Almeida, de 26 anos, abandonou a 112.ª Volta a França no decurso da nona etapa, após uma queda na sexta-feira que lhe provocou uma fratura numa costela e escoriações profundas.
Na segunda semana do Tour, que será “bastante decisiva”, o esloveno de 26 anos espera encontrar “três dias de alta montanha que serão muito duros, com um contrarrelógio pelo meio”.
“Não serão etapas para grandes fugas, mas será tão dura como as outras semanas. Acredito que vejamos grandes diferenças na geral nos próximos dias”, advertiu. Na quarta-feira, a 11.ª etapa começa e termina em Toulouse, com 156,8 quilómetros maioritariamente planos.