RUI SILVA (7) — Protegido pela sorte quando a trave impediu que Eustáquio fizesse o 1-0, o guarda-redes do Sporting teve uma primeira parte bastante serena, com os seus companheiros a bloquearem os remates do FC Porto. Mas foi aos 68 minutos que foi chamado a intervir de forma brilhante, ao negar o empate a Pepê, com uma defesa arrojada no chão. No golo de Danny Namaso nada pôde fazer...

FRESNEDA (7) — Esteve para sair no mercado de janeiro, mas acabou por convencer Rui Borges. Gelou o Estádio do Dragão com um golo onde revelou grande sentido de oportunidade, ele que faturou pelo segundo jogo consecutivo, depois de ter festejado diante do Farense. Nota-se que está mais confiante ao jogar com uma maior regularidade nesta segunda volta.

DIOMANDE (3) — Estava a ser um dos melhores em campo, com uma exibição bastante personalizada, competente, anulando todas as investidas de Samu. Depois, numa bola parada na área do FC Porto, perdeu o equilíbrio emocional e agrediu com uma cabeçada Fábio Vieira, lance devidamente penalizado pelo árbitro João Pinheiro. No melhor pano caiu a nódoa...

GONÇALO INÁCIO (6) — Com um passe temerário na primeira parte ia borrando a pintura, com Samu a recuperar a bola na área do Sporting e a servir a preceito Eustáquio, que atirou à barra da baliza de Rui Silva. O internacional português não ficou afetado pelo erro cometido e a verdade é que cumpriu a missão até final da partida.

MAXI ARAÚJO (7) — Uma primeira parte de grande intensidade, com muitas incursões pelo lado esquerdo do ataque. Depois baixou o rendimento, muito por culpa de alguma fadiga física e também pelo crescimento nesse flanco de João Mário, que lhe colocou a cabeça em água em alguns períodos. Saiu esgotado e também porque tinha um amarelo.

TRINCÃO (6) — Não foi dos jogos mais conseguidos do fantasista de Alvalade. Até deu boas indicações nos instantes iniciais, mas o FC Porto também acertou as marcações e tirou-lhe algum espaço de manobra.

JOÃO SIMÕES (5) — Um choque de joelhos com Eustáquio retirou-o do jogo bastante cedo e em lágrimas. O jovem formado em Alcochete estava a jogar bem, em penhado e a procurar estancar as linhas de passe do FC Porto, procurando dar equilíbrio ao meio-campo. O azar bateu-lhe à porta...

QUENDA (7) — Num lance de verdadeiro génio, a coqueluche de Alvalade dizimou por completo a defesa do FC Porto, começando por ultrapassar João Mário, depois Zé Pedro e ao servir a preceito Fresneda, que acompanhou o ataque da equipa e bateu Diogo Costa, com a bola a bater num companheiro a trair o guarda-redes do FC Porto.

BRAGANÇA (6) — Posicionou-se numa zona mais adiantada do terreno, em linha com Harder, procurando pressionar a saída de bola do FC Porto bem à frente. No lance do golo de Fresneda, poderia ter feito o desvio, mas a bola vinha tensa e correu na direção do lateral-direito espanhol. Uma exibição regular, mas nota-se que acabou em défice físico.

HARDER (6) — Esforçado q.b., o possante avançado teve dois remates perigosos aos 52 e 57 minutos. Bateu-se como um leão com os defesas contrários, mas exagerou na procura de picardias...

DEBAST (6) — Entrou a frio para a linha do meio-campo, mas acabou por terceiro central quando o FC Porto colocou todas as fichas em campo. Esteve seguro nas duas posições.

MORITA (5) — Com o FC Porto a crescer no jogo, houve a necessidade de Rui Borges lançar o japonês para tentar equilibrar as forças. Procurou dar músculo à equipa, mas o adversário não permitiu que ganhasse muita acutilância nesse período, pois a pressão exercida aumentou de grande intensidade.

GYOKERES (5) — Na primeira vez que tocou na bola deixou Quenda na cara do golo, podendo sentenciar a partida. Nota-se que o goleador do Sporting ainda não se encontra a 100 por cento e está a ser gerido com pinças, mas sempre que procurou acelerar causou algum perigo.

MATHEUS REIS — Com Maxi Araújo esgotado fisicamente, o brasileiro entrou para travar as investidas de Gonçalo Borges. Mas a verdade que se soltou das amarras algumas vezes e aventurou-se no ataque. No final, uma vez mais, exagerou nos protestos e foi expulso quando devia ter algum controlo emocional...