Arranca esta manhã (9 horas), no Tribunal de São João Novo, no Porto, o julgamento do processo da Operação Pretoriano, onde estarão sentados no banco dos réus os 12 arguidos indicados pelo Ministério Público. Respondem por um total de 31 crimes na Assembleia Geral do FC Porto, de 13 de novembro de 2023: 19 de coação agravada; sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo; três de atentado à liberdade de informação; um de instigação pública a um crime e outro de arremesso de objeto.

Fernando Madureira é o arguido principal, sendo o único que aguardou julgamento com a medida de coação de prisão preventiva desde a sua detenção, a 31 de janeiro do ano passado. Já Vítor Catão, após alguns dias nessa condição, passou para prisão domiciliária, ao passo que Hugo Polaco também esteve em prisão preventiva durante cinco meses, passando para um regime de liberdade com termo de identidade e residência no início de julho.

Recordar que o FC Porto se tornou assistente neste processo, pelo que poderá estar representado no julgamento por um advogado que poderá efetuar questões às testemunhas. No âmbito deste caso, os dragões exigem uma indemnização civil de cinco milhões de euros.