A seleção portuguesa é a quarta mais concretizadora do Mundial de andebol, atrás de Dinamarca, França e Países Baixos, com um total de 209 golos, com uma média de 34,8 por jogo, de acordo com as estatísticas esta segunda-feira divulgadas.

A veia concretizadora da seleção portuguesa valeu-lhe o inédito apuramento para os quartos de final do Mundial, após a vitória no Grupo III da Ronda Principal, que confirmou uma fase preliminar imaculada e que culminou com cinco vitórias e um empate.

Em relação aos golos sofridos, e tendo em conta os seis primeiros jogos do Mundial, Portugal ocupa o 14.º lugar, com 169, correspondentes a uma média de 28,17 por jogo, bem distante da Islândia, com 135 (22,5) e da tricampeã mundial Dinamarca, com 143 (23,83).
A seleção portuguesa aparece ainda em destaque na eficácia do remate, surgindo na segunda posição, com 209 golos em 297 tentativas, que se traduz em 70,3%, e é apenas superada pelos Países Baixos (212/289, para 73,3%).

Portugal está ainda no top 5 das seleções mais rematadoras, com 297 remates à baliza, sendo apenas superado pela Dinamarca (326), França (322), Kuwait (310) e Argélia (298).
No que diz respeito à conversão de livres de sete metros, função entregue aos pontas António Areia e Pedro Portela, os 'heróis do mar' surgem em oitavo, no que toca à eficácia de concretização, com 18 remates certeiros em 22 tentativas.

Portugal é a seleção mais 'letal' nos remates da linha dos seis metros, com 41 golos em 47 tentativas, o que lhe confere uma eficiência de 87,2%, à frente da Islândia, Croácia, França e Cabo Verde.

A seleção com mais remates e golos aos seis metros é, no entanto, a do Chile, com um total de 48 golos em 75 remates. Portugal é a quinta a marcar mais golos (41) e a 13.ª com mais remates (47).

Nas ações de penetração, Portugal é quarto a nível de eficácia, com 49 golos em 63 tentativas, atrás dos Países Baixos, Brasil e França, enquanto a Dinamarca é a que soma mais golos, com 80 em 105 tentativas, o que lhe vale uma média de 17,5 por jogo.

Portugal é a seleção com mais golos em contra-ataque, com um total de 40, com mais dois do que a Dinamarca, que é, no entanto a que soma mais tentativas (52), enquanto a Hungria é a mais eficaz com 15 golos em 15 ações.

A lista dos melhor marcadores é liderada pelo dinamarquês Mathias Gidsel e pelo macedónio Filip Kuzmanovski, ambos com 49, e Francisco Costa é o melhor português, com 36, na 12.ª posição.

Quanto aos guarda-redes, Diogo Rêma é o mais eficaz a defender os remates de nove metros, com 17 parados em 23 tentados (73,9% de eficácia), e Gustavo Capdeville é o segundo nos de seis metros, com 10 em 20 (50%).