
Miguel Oliveira saiu do 18.º lugar da grelha em Assen, mas já na véspera provou que podia vir para a frente e, hoje, não foi diferente. Contudo, um embater da sua Yamaha no japonês Ai Ogura (Aprilia), que caiu, deixou a sua corrida sem futuro.
Mesmo com uma volta de atraso, o português da Pramac Yamaha decidiu voltar, porém, à 10.ª das 26 voltas da corrida, quando rodava em 17.º, teve de voltar às boxes e já não saiu mais.
«É simples e frustrante – foi o típico incidente de semáforo. Tive outro bom arranque, ganhei imediatamente três posições e estava tudo a correr bem. Mas na curva 5, Zarco mergulhou por dentro, atrás de outros dois pilotos, e o Jack atrás deles travou no exato momento em que eu estava a acelerar. Nesse instante, cortei o pneu traseiro dele e quase fui atirado ao chão. Felizmente, o Ogura estava lá e basicamente segurou-me para ficar de pé. Saímos ambos da pista – ele caiu, eu consegui voltar para a corrida, mas minha carenagem dianteira estava partida e o handlebar dobrado. Ainda tentei continuar, parei para trocar a carenagem e voltei para à pista, à espera de uma bandeira vermelha, mas depois de algumas voltas, tive de abandonar. É uma pena porque acreditava que hoje poderiamos ter tido uma corrida forte, possivelmente dentro dos 10 primeiros. Mas nunca saberemos. No final, saímos do fim de semana sem pontos, e essa é a realidade», considerou.