
O piloto português Miguel Oliveira (Prima Pramac) assinala este fim de semana o 100.ª Grande Prémio da sua carreira no Mundial de MotoGP, na corrida que se disputa na Tailândia e que marca o início da temporada de 2025.
Nas 99 corridas já disputadas, o piloto português natural de Almada conquistou cinco vitórias (Estíria, Algarve, Catalunha, Indonésia e Tailândia) e dois segundos lugares (Itália e Alemanha).
"O início desta nova época é verdadeiramente entusiasmante para mim. Juntar-me à Prima Pramac e iniciar esta aventura com a Yamaha representa uma grande oportunidade e um novo desafio ao qual me junto com grande determinação. Estamos a trabalhar no duro para nos adaptarmos e crescermos juntos e mal posso esperar para ir para a pista e continuar a melhorar a cada corrida. Chegar a Buriram [Tailândia]para celebrar o meu 100.ª Grande Prémio no MotoGP torna este momento ainda mais especial. É um marco importante que me faz olhar para trás com orgulho ao mesmo tempo que puxo por mim para dar mais ainda no futuro. Estou pronto a dar tudo na nova época!", afirmou à assessoria de imprensa da sua equipa.
Oliveira estreou-se em MotoGP no ano de 2019, no Grande Prémio do Qatar. Nesse ano teve no oitavo lugar do GP da Áustria o melhor resultado de uma temporada marcada por uma lesão, contraída nos treinos para o GP da Austrália, que o forçou a falhar as últimas três corridas da época.
Em 2020, Oliveira venceu por duas vezes, na Estíria e no Algarve, num ano em que somou ainda quatro sextos e dois quintos lugares, tendo terminado a temporada com a melhor classificação da carreira, nono lugar no mundial de pilotos.
O ano de 2021 ficou marcado por algumas quedas (cinco desistências) e uma vitória, na Catalunha, a que juntou dois segundos lugares (na Itália e na Alemanha).
Em 2022, duas vitórias conquistadas debaixo de chuva, na Indonésia e na Tailândia, que este fim de semana é palco da prova de abertura, foram o corolário da temporada.
Esse foi o último ano com a KTM, com o piloto português a começar a temporada de 2023 num novo projeto da Aprilia, marca à qual continuou ligado em 2024. Para registo, o quarto lugar no GP da Grã-Bretanha, em 2023, fica como o melhor resultado com a máquina transalpina. Enquanto, o ano passado foi marcado pela queda sofrida nos treinos do GP da Indonésia e que resultou na fratura de um pulso e que o manteve afastado das pistas durante as cinco corridas da ronda asiática. O português regressou à competição no GP da Solidariedade, em Barcelona, com um 12.º lugar.
Este ano, Miguel Oliveira abraça um novo desafio, com a mudança para a Prima Pramac, que trocou a Ducati pelas Yamaha, e onde terá a seu lado terá o australiano Jake Miller.
Com 99 corridas já disputadas na categoria rainha do Mundial de Velocidade, Miguel Oliveira conta, ainda, com 50 em Moto2, 68 em Moto3 e 11 na antiga classe de 125cc.