O Palmeiras inicia a sua jornada no Mundial de Clubes neste domingo, 15, num jogo contra o Porto. Na véspera do encontro, o técnico Abel Ferreira enfatizou a importância do torneio para o Verdão e revelou as suas expectativas para a equipa durante a competição, prevendo o encontro com o Porto.

"A nossa vontade e ambição de estar aqui era tanta que, se tivesse que vir a pé ou a nado, nós viríamos, não haveria problema. Uma oportunidade que temos e queremos aproveitar ao máximo, com a nossa qualidade, para mostrar o que somos capazes de fazer. O que mais desejo é que os meus jogadores tenham a mente leve, o corpo solto e o coração aquecido", afirmou Abel Ferreira.

"Não é uma competição qualquer, é um campeonato do mundo, onde estão os 32 melhores do mundo. O Palmeiras está aqui porque conquistou títulos, uma Libertadores, que é como uma Liga dos Campeões para quem vem da Europa. Viemos com muita ambição, muita vontade de competir e desafiar os melhores entre os melhores", acrescentou o treinador.

Além do Porto, adversário da estreia, o Palmeiras ainda enfrentará na fase de grupos o Al Ahly e o Inter Miami, dos craques Lionel Messi e Luis Suárez.

"Já disse aos jogadores que as borboletas, os nervos, a ansiedade, será um campeonato mundial, a atmosfera, um campo imenso em que nunca jogámos, espero que o relvado esteja à altura. Mas temos que lembrar que viemos jogar futebol. Posso garantir que estaremos preparados e acreditamos na nossa forma de jogar. Seja contra quem for, jogue onde jogar, é possível ganhar".

Apesar das palavras inspiradoras aos jogadores do Palmeiras, Abel Ferreira criticou o relvado do MetLife Stadium, palco do jogo contra o Porto.

"Vamos ver como estará amanhã o estádio, o relvado foi algo que me preocupou um pouco. Parece que é fado, os relvados parecem que sempre me perseguem. Que seja um grande evento, um espetáculo. É um prazer desfrutar da competição".

Neste domingo, Abel Ferreira também reencontrará uma equipa portuguesa, algo que não acontece desde setembro de 2020, quando liderava o PAOK e venceu o Benfica na Liga dos Campeões. Recorda-se que o português comandou o Braga entre 2017 e 2019.

"O futebol português ajudou-me muito como treinador. A Grécia foi o ponto maior de transformação e o Brasil veio, e o Palmeiras veio me consagrar com títulos. Tive sorte de pegar o Palmeiras que me oferece todas as condições para triunfar. E é uma honra e orgulho estar ao serviço do Palmeiras no Campeonato Mundial de Clubes", analisou.