
Martín Anselmi abordou a participação do FC Porto no Mundial de Clubes em declarações à DAZN, canal que transmitirá todos os jogos da competição em exclusivo, e deu ênfase à necessidade da sua equipa ter em conta todos os pormenores. "É uma competição diferente em que, ao disputar-se num só local e com este formato, todos os jogos vão ter muita intensidade. Os detalhes vão ser muito importantes, não há margem para errar porque é uma fase de grupos e já sabemos como é este tipo de competições, em que é necessário ganhar para se poder seguir em frente. Estamos contentes por representarmos o FC Porto, por termos o privilégio e o prestígio de encarar esta competição com as cores do FC Porto. A nível pessoal, estou a desfrutar muito de estar aqui com o grupo, desta dinâmica de ir ao hotel, de vir treinar, de preparar os jogos e de estarmos juntos. Acho que nos faz bem e ajuda a melhorarmos", referiu o técnico.
No que diz respeito aos adversários dos azuis e brancos, num "grupo forte", o argentino distribuiu elogios, antecipando "três desafios muito difíceis e em que, reiterou, "não há margem de erro". "O Palmeiras é uma das maiores equipas da América do Sul, tem um treinador experiente, que sabe o que é ganhar títulos importantes, como a Libertadores, a Recopa e o Brasileirão. Ganhar o Brasileirão é muito complexo, é uma competição em que não há margem de erro e na qual dez ou 12 equipas têm a possibilidade de ser campeãs porque têm plantéis muito fortes. Sabemos dos nomes que tem o Inter Miami e a experiência que tanto os jogadores como o treinador aportam. O Al Ahly é um dos clubes mais fortes do continente africano, uma equipa que é intensa, não vai dar nenhuma bola como perdida, vai lutar em cada lance. Além disso, o jogador egípcio é um jogador técnico, então vai ser uma batalha dura", disse.
Por fim, Martín Anselmi debruçou-se sobre a mentalidade que a sua equipa terá de apresentar para cumprir o objetivo mínimo que, como se sabe, passa pelo apuramento para a fase seguinte da prova. "Nós temos claro que precisamos de pensar jogo a jogo e competir ao máximo em cada encontro. Quando falo em competir, é justamente estar focado no presente. Se nós nos afastamos do presente, vamos estar longe de competir. Não podemos ir já com a cabeça no jogo seguinte nem no resultado. Podemos estar a ganhar e isso não significa que devemos relaxar, tal como, se estivermos a perder, não devemos desesperar. Cada duelo é um mundo à parte, temos que encará-lo, saber geri-lo e ser inteligentes para competirmos sempre. Queremos competir e estamos cientes de que, se competirmos como nós sabemos, vamos estar muito mais perto do objetivo que é ir avançando no Mundial", concluiu.