Treinador argentino falou de um "futebol de vantagens" como ideia chave da sua forma de jogar
Martín Anselmi deu conta do seu entusiasmo na cerimónia de oficilização como treinador do FC Porto. Agradecendo "ao presidente, ao Jorge Costa e ao Zubizarreta" por confiar no trabalho da sua equipa técnica e lhes darem "esta enorme responsabilidade e este grande prestígio, de defender estas cores".
"Quero também deixar uma palavra aos adeptos, que ontem no estádio me fizeram sentir carinho, apoio. Prometer-lhes que, a partir de agora, vamos começar a construir uma equipa que represente e que se identifique com todos os portistas", começou por dizer, respondendo de seguida a algumas perguntas.
Expectativas e conhecimento do clube
"Ainda não consigo falar português, mas no futuro vou tentar... As sensações são enormes. Muita felicidade. Aqui respira-se algo com o qual sonhei toda a minha vida. Paixão, cultura pelo trabalho, exigência, a necessidade que a equipa transmita luta. As pessoas do FC Porto, os títulos, são muito importantes. Creio que se respira isto em tudo o que está aqui. E identifico-me totalmente nesta cultura de trabalho. Passaram muitos jogadores pelo FC Porto. Belluschi... Como disse o presidente, sentir e entender o que se vive no estádio... Queremos e estamos convencidos de que vamos construir uma equipa competitiva. Esse é o nosso primeiro objetivo".
Ideias táticas
"Os números, os sistemas... Queremos um futebol de vantagens, futebol posicional. Acredito muito nisso para atacar. Podemos construir com três [defesas], mas se um líbero aparecer, já podemos construir com quatro. No final das contas, os sistemas não significam muito. É preciso algo rígido. Acredito que, para a parte ofensiva, temos um sistema que se compõe constantemente. Acredito que para defender é preciso um sistema sim, porque há uma ordem, temos de defender quem salta [ao adversário]. E entendo que também é algo flexível. Nós não elegemos como atacar o rival, elegemos como atacar. É preciso ver por onde atacamos, se há homens livres, espaço. É preciso que o sistema se mova. Nos últimos tempos trabalhámos com uma linha de três, de cinco [a defender]. Precisamos de continuar a evoluir. No final das contas, o futebol evolui, os rivais adaptam-se e também melhoram. Os rivais são os nosso maiores maestros. A partir do momento em que o rival percebe as coisas, temos de nos reinventar. Acredito que seja por aí. É preciso entender a melhor estratégia para aproveitarmos as fragilidades do rival".
Que sonhos tem e diagnóstico à equipa
"Quero ser prudente. Acredito que os futebolistas são um contexto. Para vestir as cores do FC Porto, significa que estão todos capacitados. Mas a partir daí, os contextos mudam. Fazem o futebolista, melhoram ou pioram os jogadores. Vamos começar a entender muito melhor como estão os nossos jogadores. Sabemos que são bons, que estão capacitados, e queremos dar-lhes todas as ferramentas. E que eles façam o mesmo, para sermos melhores treinadores. Dar um diagnóstico seria imprudente, porque as sensações vão mudando à medida que vamos treinando. Ilusões? São muito grandes, claro. Acabei de conhecer o museu: há que pedir ao treinador para construir mais uma vitrina (sorriso)".
"Quero também deixar uma palavra aos adeptos, que ontem no estádio me fizeram sentir carinho, apoio. Prometer-lhes que, a partir de agora, vamos começar a construir uma equipa que represente e que se identifique com todos os portistas", começou por dizer, respondendo de seguida a algumas perguntas.
Expectativas e conhecimento do clube
"Ainda não consigo falar português, mas no futuro vou tentar... As sensações são enormes. Muita felicidade. Aqui respira-se algo com o qual sonhei toda a minha vida. Paixão, cultura pelo trabalho, exigência, a necessidade que a equipa transmita luta. As pessoas do FC Porto, os títulos, são muito importantes. Creio que se respira isto em tudo o que está aqui. E identifico-me totalmente nesta cultura de trabalho. Passaram muitos jogadores pelo FC Porto. Belluschi... Como disse o presidente, sentir e entender o que se vive no estádio... Queremos e estamos convencidos de que vamos construir uma equipa competitiva. Esse é o nosso primeiro objetivo".
Ideias táticas
"Os números, os sistemas... Queremos um futebol de vantagens, futebol posicional. Acredito muito nisso para atacar. Podemos construir com três [defesas], mas se um líbero aparecer, já podemos construir com quatro. No final das contas, os sistemas não significam muito. É preciso algo rígido. Acredito que, para a parte ofensiva, temos um sistema que se compõe constantemente. Acredito que para defender é preciso um sistema sim, porque há uma ordem, temos de defender quem salta [ao adversário]. E entendo que também é algo flexível. Nós não elegemos como atacar o rival, elegemos como atacar. É preciso ver por onde atacamos, se há homens livres, espaço. É preciso que o sistema se mova. Nos últimos tempos trabalhámos com uma linha de três, de cinco [a defender]. Precisamos de continuar a evoluir. No final das contas, o futebol evolui, os rivais adaptam-se e também melhoram. Os rivais são os nosso maiores maestros. A partir do momento em que o rival percebe as coisas, temos de nos reinventar. Acredito que seja por aí. É preciso entender a melhor estratégia para aproveitarmos as fragilidades do rival".
Que sonhos tem e diagnóstico à equipa
"Quero ser prudente. Acredito que os futebolistas são um contexto. Para vestir as cores do FC Porto, significa que estão todos capacitados. Mas a partir daí, os contextos mudam. Fazem o futebolista, melhoram ou pioram os jogadores. Vamos começar a entender muito melhor como estão os nossos jogadores. Sabemos que são bons, que estão capacitados, e queremos dar-lhes todas as ferramentas. E que eles façam o mesmo, para sermos melhores treinadores. Dar um diagnóstico seria imprudente, porque as sensações vão mudando à medida que vamos treinando. Ilusões? São muito grandes, claro. Acabei de conhecer o museu: há que pedir ao treinador para construir mais uma vitrina (sorriso)".