Os jogos particulares realizados nas paragens para as seleções são aproveitados pelos treinadores para manter o ritmo alto, mas também para conceder oportunidades a elementos do plantel com poucos minutos. O teste que o Vitória realizou frente ao Rebordosa, anteontem, foi um exemplo claro, com Luís Freire a promover várias caras novas no onze. Marco Cruz foi um nomes que surgiu e, porventura, o que melhor aproveitou o momento.

Além de ter apontado o primeiro golo dos minhotos, o médio sobressaiu também por ter sido um dos responsáveis por ligar o futebol ofensivo da equipa e por ter apresentado uma grande disponibilidade física, que lhe permitiu ocupar vários espaços e funções dentro de campo.

O plano inicial colocou-o num duplo pivô no miolo com Tiago Silva, mas, com as substituições que Luís Freire foi fazendo, o camisola 5 passou também pela posição 10 e pela ala esquerda do ataque.

Tudo somado e Marco Cruz deixou bons apontamentos para o futuro, que podem servir de rampa de lançamento para um ciclo diferente. Até ao momento, o médio leva apenas 10 minutos de jogo na temporada e procura um ponto de viragem.

Estar a aparecer com maior frequência nas convocatórias e ter sido titular no particular com o Rebordosa podem ser sinais de mudança.

Chucho sem alarme após entrada dura

Chucho Ramírez gerou alguma preocupação na reta final da partida com oRebordosa, depois de sofrer uma entrada dura da qual demorou a recuperar. No entanto, não haverá motivo para alarme. Apesar da forte pancada no tornozelo esquerdo e das queixas que apresentou, o jogador pôde prosseguir a partida e, após o apito final, até esteve a fazer exercícios de corrida no relvado.