O líder do Campeonato do Mundo de MotoGP, Marc Márquez, deixou no domingo à noite o seu circuito talismã com 37 pontos somados e uma vantagem sólida de 83 pontos sobre o irmão Álex Márquez na classificação geral. O próprio Marc admitiu surpresa com a diferença: “Nunca pensei que teria uma vantagem tão grande nesta fase do campeonato.”

À medida que se prepara para o Grande Prémio da República Checa, Márquez regressa a um local onde não corre desde 2020, devido à grave lesão sofrida nessa temporada. Apesar da pausa longa, o espanhol guarda boas memórias do circuito de Brno, onde já conheceu várias vitórias — e onde quer continuar a construir o caminho rumo a mais um título mundial.

Apesar da margem confortável na liderança, Márquez mantém o foco total, sublinhando que a pior coisa que pode acontecer agora é baixar a guarda. “Não se pode entrar em pista, com onze corridas pela frente, a pensar que não se pode cair”, afirmou com firmeza, rejeitando qualquer ideia de relaxamento competitivo.

O piloto da Ducati reconhece que, apesar do histórico favorável em Brno, muita coisa mudou nos últimos seis anos, tanto a nível pessoal como nas características do circuito. Ainda assim, confia na sua capacidade — e na do restante pelotão — para se readaptar rapidamente ao traçado checo.

Sobre o regresso de Jorge Martín, após o período de ausência por lesão, Márquez foi claro: reconhece a força do rival e considera o seu regresso positivo tanto para a Aprilia como para o campeonato no geral.

Com onze rondas ainda por disputar, Márquez sabe que cada ponto continua a ser vital, e que a consistência, aliada à inteligência em pista, poderá ser o fator decisivo na luta pelo título de 2025.