Estrategicamente, como projetou a equipa defensivamente para condicionar os três médios do Benfica?
Na teoria é isso, o Benfica joga com três médios, nós com dois. Numa fase, o Rodrigo Pinho baixava para condicionar o 6, dando equilíbrio ao meio-campo sem bola. Com bola, temos o Bucca, que tem a capacidade de fazer a jogabilidade por dentro, e aí, equilibrar e criar vantagens. Acho que controlámos bem o Benfica. É difícil, principalmente quando trazem o meio para o corredor e criam uma indefinição grande, com a associação entre o De Maria, o Aursnes…sabíamos disso.
Este foi o quarto jogo, num total de 42, em que o Estrela marcou dois ou mais golos ao Benfica. O que é que isto lhe diz?
Somámos os mesmos pontos que nos outros jogos, por isso diz-me pouco, isso.
Foi o primeiro jogo do Estrela contra um grande em sua casa esta época e perde pela margem mínima, numa fase de indefinição, com saídas de jogadores e jogadores em estreia. Dá-lhe alento?
O lutar é inegociável, a atitude, esta mentalidade, têm de ser inegociáveis, pelo menos para trabalhar comigo. Seja contra o Benfica, o Casa Pia ou o adversário que for, entramos sempre com um intuito bem claro, que é o de conquistar os três pontos. Agora, é difícil, pois são muitos jogadores novos, jogadores a sair e jogadores que estavam sem jogar há algum tempo. Estamos a tentar, como se costuma dizer, com a carruagem em andamento.