John Textor não gostou das recentes declarações de Artur Jorge e respondeu ao técnico português através das redes sociais.

John Textor respondeu às recentes declarações de Artur Jorge. O proprietário norte-americano do clube brasileiro não ficou agradado com as palavras do ex-treinador do Botafogo sobre a possibilidade de permanência no clube na última época e foi duro no comentário:

«Se não queres que a verdade seja dita, então cala-te. Este momento, no Mundial de Clubes, é só para os escolhidos», escreveu o proprietário do Botafogo nas redes sociais.

Artur Jorge revelou recentemente que quer voltar ao Brasil e afirmou que poderia ter ficado no Botafogo, após as conquistas do Brasileirão e da Libertadores:

«A minha saída não era iminente. Há aqui uma questão que compreendo. Existe uma versão – e normalmente é essa que prevalece – que é a que aparece na comunicação social. Mas isto acontece em todos os temas, não apenas no futebol. Há sempre apenas uma versão. E nós, muitas vezes, nem temos vontade nem tempo para ampliar a discussão e mostrar que há sempre mais do que uma perspetiva. Para desmistificar um pouco isso, sempre encarei o meu projeto no Botafogo como a minha grande prioridade. (…) Recebi abordagens do Al-Rayyan desde outubro, altura em que me procuraram para abraçar o projeto naquele momento. E nunca, em momento algum, avancei com isso – nem permiti que houvesse qualquer tipo de conversas comigo – porque estava 100% focado na conquista de títulos com o Botafogo. Para mim, isso era a prioridade. Sempre foi a minha grande prioridade terminar o campeonato como vencedor, dar a estas pessoas um momento de euforia, de satisfação pessoal, ao conquistar títulos», afirmou Artur Jorge.

O técnico português do Al Rayyan continuou a sua explicação:

«Todo este processo com o Al Rayyan, que depois ficou em stand-by, arrastou-se até ao momento em que assinei, em janeiro de 2025. Isso aconteceu apenas depois de perceber que o meu ciclo no Botafogo tinha chegado ao fim. Não há muito mais a dizer, apenas que o Botafogo me apresentou um projeto. Também não vou dizer que fiquei satisfeito por sair, porque sei que ainda tinha mais para conquistar aqui. Mas, tal como precisamos de ser consistentes ao longo de uma época, enquanto equipa, também precisamos de consistência no projeto para dar continuidade ao que pretendemos e à forma como queremos atingir os próximos objetivos».