João Pereita que chegar "no mínimo às meias-finais" da Youth League, uma meta que traçou na antevisão do jogo com o Monaco que será disputado na quarta-feira, às 13h00, na Academia. O vencedor da partida segue para oitavos-de-final da competição.

"Temos de ser uma equipa com muita ambição, com muita atitude e com o objetivo de, no mínimo, fazer aquilo que o Sporting fez há duas épocas, que foi chegar às meias-finais. Para isso, temos de começar por ganhar este jogo, e sabemos que temos de ir jogo a jogo, não valorizando a classificação na fase de liga. Tudo o que está para trás já não conta, temos de respeitar muito este adversário, que sabemos que nos vai criar alguns problemas, e saber aquilo que temos de fazer", garantiu o técnico, aos meios de comunicação do Sporting, onde também disse que o jogo foi detalhado ao detalhe: "Tivemos muito tempo para analisar o adversário, preparámos o jogo muito bem e estamos preparados. Sabemos com o que contar se eles não mudarem muito a equipa e estamos alertados para os bons jogadores que eles têm, alguns deles que vão regularmente à equipa principal, mas nós somos o Sporting, jogamos em casa e só pensamos em vencer".

No final dos 90 minutos será preciso encontrar um vencedor e, em caso de empate, o vencedor será decidido nos penáltis, uma situação que o treinador assegurou que foi "trabalhado". "São as regras da competição e nós temos de nos adaptar a elas. Poderia ser bom haver dois jogos, como poderia não ser. Felizmente, e mérito nosso, jogamos em casa, vamos poder contar com o apoio do nosso público, jogaremos num campo que conhecemos bem e não teremos o desgaste das viagens. Só estivemos mais condicionados porque a equipa B jogou na sexta-feira e os sub-19 no sábado nos Açores, e isso fez com que alguns jogadores só hoje estivessem completamente recuperados, mas estamos preparados para o jogo de amanhã", referiu o treinador que ainda garantiu que os jovens jogadores estão desejosos de entrarem em campo.

"A  Youth League é uma das maiores montras do futebol na idade deles e, por isso, eles não precisam que os motivemos. Motivam-se por eles próprios e isso viu-se nos últimos dias de trabalho. Estão todos muito focados, muito ligados, muito atentos àquilo que lhes fomos passando e para muitos deles é quase como se fosse o jogo de uma vida. Todos querem passar aos oitavos-de-final e continuar nesta grande prova, que lhes permitirá continuar a ter jogos mais competitivos e a possibilidade de fazer história", considerou.