Joan Mir terminou em 11.º no GP de Itália, mas deixa um alerta claro sobre o défice técnico da Honda. O espanhol acredita que há problemas estruturais na moto que se arrastam há anos e insiste que é preciso agir rapidamente para não repetir o cenário em Assen.

Após mais uma corrida difícil, Joan Mir deixou claro que, embora o resultado tenha melhorado face à Sprint de sábado, o sentimento geral é de frustração. ‘Eu, nada. O que aprendi este fim de semana foi… nada. O que espero é que a equipa tenha entendido melhor qual é a direção. Em pistas como esta, o problema que temos é muito grande’, afirmou o espanhol.

Mir insiste que as dificuldades não são novas nem pontuais. ‘Eu já o venho dizendo em todas as corridas: temos três pontos fracos, mas são três pontos fracos complicados e estamos muito longe. Chegam pistas em que não há travagens fortes, curvas de parar e abrir, e sofre-se imenso’, explicou. O piloto antevê dificuldades também em Assen, se nada mudar.

Sobre o que a prestação em Mugello revela estruturalmente, o campeão de 2020 foi crítico: ‘Se há tantos anos que se sofre com esta moto nesta pista, é porque há algo que escapa há demasiado tempo. Tem de se tentar melhorar a tração. Não há aderência nenhuma quando inclinas a moto. Estão as Ducati, estão as Aprilia e depois estão as outras’.

O espanhol deixa o aviso: sem ações concretas e rápidas, a Honda continuará fora da luta pelo topo do pelotão.