Treinador do Famalicão frisou o desejo de desenvolver "uma forma de estar" em comunhão com os adeptos minhotos

O Famalicão recebe o Rio Ave esta segunda-feira, pelas 20h15, naquele que é o jogo de encerramento da 25.ª jornada da Liga Portugal Betclic.
O técnico dos minhotos, Hugo Oliveira, concordou com a opinião de Petit de que os projetos dos dois emblemas são semelhantes, porém, recordou que a "forma de estar" dos famalicenses não irá mudar perante qualquer adversário. "Vai ser um jogo extremamente competitivo, acredito que a vontade das equipas seja olhar para a baliza e vai ser um jogo ofensivo. Perspetivo um bom espetáculo, mas não vai mudar em nada na nossa procura pela vitória, estamos num processo de desenvolvimento e o importante para nós é colocar em campo as nossas ideias. O jogo de amanhã [segunda-feira] é mais um em que queremos dar alegria aos nossos adeptos", começou por realçar o treinador, de 45 anos, salientando que o projeto vai além do "resultado quantitativo": "Queremos dar aos adeptos uma forma de estar que se identifique com eles: com trabalho, entrega, intensidade e de espírito coletivo; um futebol que os deixe orgulhosos, é para isso que trabalhamos todos os dias."
Sofreu os primeiros golos em seis jornadas. Como trabalhou esse registo durante a semana?
"Amanhã [segunda-feira] faz exatamente três meses que esta equipa técnica está a trabalhar em Famalicão. O objetivo é sempre alicerçado numa forma de viver, quer no campo ou fora dele. Isto tem de ir além do resultado. Independentemente do resultado, o último jogo foi preocupante porque não entrámos da maneira que queríamos, custou-nos a adaptar ao relvado e às caraterísticas da Choupana, mas no momento em que colocámos o nosso jogo, o resultado do empate já seria injusto, mas temos que olhar além disso. Trabalhámos para o desenvolvimento e para um processo. Estamos no caminho de trazer jogos competitivos, de fazer golos constantemente e trazer as vitórias. Trazer também uma forma de estar e uma equipa intensa e que luta sempre. O futebol rege-se pelo resultado, queremos ganhar, mas queremos trabalhar no desenvolvimento."
O golo do Nacional foi no final. Qual foi a razão principal?
"Queremos desenvolver comportamentos e princípios de jogo. Na sua continuidade, o jogo tem momentos em que estamos a controlar e a dominar, mas temos que ganhar essa maturidade para entender o jogo, este é um grupo jovem, tem de ganhar esse sentimento de interpretação para entender o que se passa. Naqueles minutos finais, não somos nós que sofremos esse golo, mas nós que temos de marcar. Temos de perceber qual é o momento para seguir ou manter a bola, e isso é que é trabalhado diariamente. Três meses positivos, queríamos mais pontos e vitórias, mas estivemos numa senda de jogos sem sofrer e isso é sinónimo de solidez. O clube tem muita ambição, mas nem sempre tem tido essa solidez, é nisso que vamos em busca."
Rochinha, Aranda e Rafa Soares estão 'à bica' com os cartões amarelos. Tem trabalhado especificamente esse registo com os jogadores?
"A força do plantel é o seu coletivo, temos muitos jogadores com talento individual e podem dar ao coletivo muitas coisas boas. Trabalhamos com quem temos e acreditamos, mas acreditamos muito no grupo. Quem joga, joga com a máxima intensidade e os cartões são uma consequência e fazem parte do jogo. Confiamos em todos os que começam os jogos e entram a meio. E mesmo aqueles que não vão, são importantes para o jogo. Esse sentimento coletivo tem sido a força. Penso que o Mathias Amorim elogiou na semana passada a força do grupo; esta semana deu-me um sentimento de orgulho ouvir o Aranda destacar a boa relação entre os jogadores, que é isso que faz fluir a capacidade... esse é o nosso caminho, é um grupo com potencial."
Gustavo Sá já está disponível.
"É bom para o treinador ter todos os disponíveis, torna-se mais difícil tomar decisões e é isso que queremmos. Jogue quem jogar, dará uma resposta positiva, mas a base tem de ser sólida, porque só assim o talento individual vai sobressair. Mas termos uma equipa com olhos na baliza adversária é obrigatório, é natural que os jogadores possam ficar num bom momento, como está o Aranda, ou o Sorriso, que foi o segundo melhor jogador do mês de fevereiro. Mesmo os jogadores com uma função mais 'invisível' têm de ser louvados, a função sobressai por causa do grupo. Temos de dar continuidade, mas não podemos ficar completamente agarrados a análises resultadistas."
O momento inicial com alguma ansiedade no seu grupo foi ultrapassado?
"Nesta Liga, todos os jogos são sempre muito competitivos e o ponto está a ficar caro, ganhar os jogos e lutar contra as equipas é difícil e amanhã assim vai ser, a nível competitivo. Mas temos a confiança de quem acredita no processo. No final do jogo estamos felizes, é isso que queremos, mas depois temos de analisar mais longe do que isso, se estamos também contentes pelo processo. Quero é que os adeptos estejam connosco."
O triunfo do Rio Ave frente ao Sp. Braga vai influenciar a forma como está à espera que se apresentem em campo?
"A nossa análise em relação aos adversários é feita de uma forma técnica e individual e o Rio Ave tem muita qualidade individual. Estamos a olhar para um grupo com muitas ferramentas e instrumentos de qualidade, mas o foco está sempre em nós próprios. Em todos os campos, seja dentro ou fora, vamos colocar isso. Tirando o jogo com o Benfica, fomos fieis à nossa organização e muito competitivos em todos os jogos, este não será diferente."
O técnico dos minhotos, Hugo Oliveira, concordou com a opinião de Petit de que os projetos dos dois emblemas são semelhantes, porém, recordou que a "forma de estar" dos famalicenses não irá mudar perante qualquer adversário. "Vai ser um jogo extremamente competitivo, acredito que a vontade das equipas seja olhar para a baliza e vai ser um jogo ofensivo. Perspetivo um bom espetáculo, mas não vai mudar em nada na nossa procura pela vitória, estamos num processo de desenvolvimento e o importante para nós é colocar em campo as nossas ideias. O jogo de amanhã [segunda-feira] é mais um em que queremos dar alegria aos nossos adeptos", começou por realçar o treinador, de 45 anos, salientando que o projeto vai além do "resultado quantitativo": "Queremos dar aos adeptos uma forma de estar que se identifique com eles: com trabalho, entrega, intensidade e de espírito coletivo; um futebol que os deixe orgulhosos, é para isso que trabalhamos todos os dias."
Sofreu os primeiros golos em seis jornadas. Como trabalhou esse registo durante a semana?
"Amanhã [segunda-feira] faz exatamente três meses que esta equipa técnica está a trabalhar em Famalicão. O objetivo é sempre alicerçado numa forma de viver, quer no campo ou fora dele. Isto tem de ir além do resultado. Independentemente do resultado, o último jogo foi preocupante porque não entrámos da maneira que queríamos, custou-nos a adaptar ao relvado e às caraterísticas da Choupana, mas no momento em que colocámos o nosso jogo, o resultado do empate já seria injusto, mas temos que olhar além disso. Trabalhámos para o desenvolvimento e para um processo. Estamos no caminho de trazer jogos competitivos, de fazer golos constantemente e trazer as vitórias. Trazer também uma forma de estar e uma equipa intensa e que luta sempre. O futebol rege-se pelo resultado, queremos ganhar, mas queremos trabalhar no desenvolvimento."
O golo do Nacional foi no final. Qual foi a razão principal?
"Queremos desenvolver comportamentos e princípios de jogo. Na sua continuidade, o jogo tem momentos em que estamos a controlar e a dominar, mas temos que ganhar essa maturidade para entender o jogo, este é um grupo jovem, tem de ganhar esse sentimento de interpretação para entender o que se passa. Naqueles minutos finais, não somos nós que sofremos esse golo, mas nós que temos de marcar. Temos de perceber qual é o momento para seguir ou manter a bola, e isso é que é trabalhado diariamente. Três meses positivos, queríamos mais pontos e vitórias, mas estivemos numa senda de jogos sem sofrer e isso é sinónimo de solidez. O clube tem muita ambição, mas nem sempre tem tido essa solidez, é nisso que vamos em busca."
Rochinha, Aranda e Rafa Soares estão 'à bica' com os cartões amarelos. Tem trabalhado especificamente esse registo com os jogadores?
"A força do plantel é o seu coletivo, temos muitos jogadores com talento individual e podem dar ao coletivo muitas coisas boas. Trabalhamos com quem temos e acreditamos, mas acreditamos muito no grupo. Quem joga, joga com a máxima intensidade e os cartões são uma consequência e fazem parte do jogo. Confiamos em todos os que começam os jogos e entram a meio. E mesmo aqueles que não vão, são importantes para o jogo. Esse sentimento coletivo tem sido a força. Penso que o Mathias Amorim elogiou na semana passada a força do grupo; esta semana deu-me um sentimento de orgulho ouvir o Aranda destacar a boa relação entre os jogadores, que é isso que faz fluir a capacidade... esse é o nosso caminho, é um grupo com potencial."
Gustavo Sá já está disponível.
"É bom para o treinador ter todos os disponíveis, torna-se mais difícil tomar decisões e é isso que queremmos. Jogue quem jogar, dará uma resposta positiva, mas a base tem de ser sólida, porque só assim o talento individual vai sobressair. Mas termos uma equipa com olhos na baliza adversária é obrigatório, é natural que os jogadores possam ficar num bom momento, como está o Aranda, ou o Sorriso, que foi o segundo melhor jogador do mês de fevereiro. Mesmo os jogadores com uma função mais 'invisível' têm de ser louvados, a função sobressai por causa do grupo. Temos de dar continuidade, mas não podemos ficar completamente agarrados a análises resultadistas."
O momento inicial com alguma ansiedade no seu grupo foi ultrapassado?
"Nesta Liga, todos os jogos são sempre muito competitivos e o ponto está a ficar caro, ganhar os jogos e lutar contra as equipas é difícil e amanhã assim vai ser, a nível competitivo. Mas temos a confiança de quem acredita no processo. No final do jogo estamos felizes, é isso que queremos, mas depois temos de analisar mais longe do que isso, se estamos também contentes pelo processo. Quero é que os adeptos estejam connosco."
O triunfo do Rio Ave frente ao Sp. Braga vai influenciar a forma como está à espera que se apresentem em campo?
"A nossa análise em relação aos adversários é feita de uma forma técnica e individual e o Rio Ave tem muita qualidade individual. Estamos a olhar para um grupo com muitas ferramentas e instrumentos de qualidade, mas o foco está sempre em nós próprios. Em todos os campos, seja dentro ou fora, vamos colocar isso. Tirando o jogo com o Benfica, fomos fieis à nossa organização e muito competitivos em todos os jogos, este não será diferente."