Após três empates consecutivos, Luís Freire frisou que o Vitória «tem de meter tudo e mais alguma coisa em campo» para ganhar ao Casa Pia e continuar na luta pelo quinto lugar.

«Temos de assumir que este é um jogo importante entre duas equipas que estão na perseguição ao quinto lugar. Temos de meter tudo e mais alguma coisa dentro de campo, porque é um jogo importante para nós. Compete-nos ser uma equipa à imagem do que mostramos nos últimos dois jogos, com energia e concentrados nas tarefas que temos. Vamos perseguir o que queremos. Temos de fazer tudo por tudo para conseguir a vitória. Queremos fazer golos, criar oportunidades e ser eficazes. A atitude tem de ser fantástica, como foi no último jogo», começou por dizer, em conferência de imprensa.

Apesar da ambição, o técnico deixou elogios aos gansos, um oponente a quem os vimaranenses nunca ganharam em jogos a contar para a Liga.

«É mais um desafio, o Casa Pia ganhou os últimos dois jogos em Guimarães. Estamos identificados com o adversário, é uma equipa muito bem organizada pelo João, que sabe ser paciente, que tem uma boa transição ofensiva. É uma equipa que tem vindo a melhorar os seus resultados. Sabemos que nestes jogos de confronto direto temos de meter qualquer coisa mais em campo. Temos de enfrentar os adversários olhos nos olhos, de desafiar quem quer que seja e na nossa casa temos de procurar impor-nos ao máximo. A atitude depende só de nós», referiu.

Luís Freire está suspenso, em virtude da expulsão no Dragão, e não vai estar no banco de suplentes, mas desvalorizou o facto, uma vez «a equipa técnica sabe o que tem de fazer». Em relação a possíveis ausentes, o treinador adiantou que só vai contar com Gustavo Silva, máximo goleador da equipa, «para os últimos jogos».

As eleições do clube, agendadas para este sábado, foi outro do tema da conferência de imprensa. Luís Freire sublinhou que a campanha eleitoral está a passar «completamente ao lado» do plantel e recusou comentar as declarações dos dois candidatos acerca do seu futuro.
 
«Não me compete avaliar muito mais. Deixo isso para os sócios do Vitória, são eles quem têm de decidir o futuro do clube. A minha tarefa é orientar a equipa», concluiu.