Na época de estreia no FC Porto apontou quatro golos e fez 11 assistências, mas Francisco Moura não passou das pré-convocatórias da Seleção Nacional. No Mundial de Clubes, que se realizaração nos Estados Unidos da América, pretende dar seguimento aos bons números individuais, também como ponto de partida para ser efetivamente chamado por Roberto Martínez.

"Não é só neste Mundial de Clubes. O que tenho feito vai sempre ditar aquilo que um dia possa ser a chamada. Tenho feito o meu trabalho e estou feliz e orgulhoso por isso. As decisões, depois, já não dependem de mim", começou por afirmar Moura, em entrevista à Betano Mag, prosseguindo com a garantia de que a chamada à Seleção Nacional é um objetivo: "Seria um orgulho muito grande. Sei e sinto que pode estar cada vez mais próximo."

Questionado sobre a notícia avançada por Record a dar conta que esteve nos pré-convocados de Roberto Martínez para a Liga das Nações, Francisco Moura concluiu assim sobre o tema: "Não me sinto desiludido porque sei que tenho feito as coisas bem, tenho-me sentido bem. Sei que tenho outros jogadores com muita qualidade, o que torna sempre mais difícil. As decisões não sou eu quem as pode tomar, eu só posso focar naquilo que tenho de fazer e é isso que vou continuar a fazer."

Foi precisamente assim que na época de estreia no FC Porto, o lateral-esquerdo, de 25 anos, assinou o ano mais profíquo da carreira no que toca a golos e assistências, mas a sede de se superar não lhe permite estagnar. "Sim, é um orgulho, uma satisfação, na minha primeira época conseguir fazer isso. São números bons, mas acredito que posso fazer mais. Não nos podemos manter naquilo que foi feito. Se não fosse para pensar em fazer mais, não valia a pena", admitiu.