
Francesco Bagnaia admite que está a viver um período difícil, ao ver o seu colega de equipa vencer corridas enquanto ele próprio ainda procura soluções. O piloto italiano sublinha que está a trabalhar intensamente com a sua equipa para voltar aos triunfos.
‘Para mim, o mais difícil é saber que posso fazer algo, resolver coisas, e neste momento não estou a conseguir fazê-lo outra vez. Isso é o mais complicado’.
Apesar disso, reforça a sua ligação à estrutura técnica: ‘É por isso que estou sempre comprometido com o projeto com a minha equipa. Estamos sempre a trabalhar muito, eles dão o máximo por mim. E é por isso que, quando acabo uma corrida como a de Mugello, em que lutei mas terminei em quarto, fico zangado depois da corrida’.
Bagnaia acredita que o trabalho conjunto é a chave para recuperar. ‘Prefiro refletir, e continuar este trabalho com a equipa para encontrar uma solução, porque sei que sozinho não consigo nada. É muito mais inteligente ter esta relação com eles. Estamos no mesmo barco, e trabalhamos juntos para encontrar soluções’.
Sobre a agressividade demonstrada em Mugello, clarificou: ‘Acho que demos um pequeno passo em frente, que ajudou em Mugello. A frente da moto estava mais estável, e para mim, a estabilidade é o mais importante. A minha estratégia era tentar estar na frente, porque em todas as épocas fui líder. Esta é a primeira em que não estou na frente’.
‘O problema é que, quando estás sempre atrás, a temperatura da frente sobe, torna-se mais difícil pilotar. Queria liderar, tal como o Marc [Márquez] também tentou fazer. Não é verdade que fui super agressivo. Estava apenas a tentar estar na frente. E pela primeira vez consegui lutar, ultrapassar, não só no arranque mas também durante as voltas. Um passo em frente foi dado, e temos de continuar assim’.