A Final Four da Allianz Cup está ao virar da esquina. Quatro equipas vão entrar em ação durante os próximos dias, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. O primeiro jogo será entre Sporting e FC Porto, num duelo marcado para esta terça-feira, às 19h45.
Pouco tempo antes do apito inicial, Stephen Eustáquio, médio dos portistas, falou com a Liga TV sobre a partida. O canadiano falou sobre os golos que apontou há dois anos na Final Four, explicou a importância da conquista do troféu e comentou a mudança no banco de suplentes contrário.
Jogo: «Vamos encarar o jogo com a motivação no máximo, sabendo que o Sporting é uma excelente equipa, uma das maiores de Portugal, mas nós também o somos. Há dois anos ganhámos a final da Taça da Liga contra este mesmo adversário. Tenho a certeza de que eles também vêm motivados, no entanto, podemos deixar uma marca forte, porque depois de lhes termos ganho a Supertaça, há uma oportunidade de ganhar outra taça. Isso seria fundamental, especialmente nesta época, que é de grandes desafios devido à mudança. Mas, ao mesmo tempo, sinto que a equipa está motivada para ganhar o jogo.»
Golos em 2023: «Guardo esses dois jogos com grande carinho, como é óbvio. Adoro representar o FC Porto, mas, se não carimbarmos a nossa passagem, de pouco vale. Essa Taça da Liga fica marcada e já ninguém me pode tirar. Fico muito feliz por isso. Todas as épocas acontecem coisas novas. Todos os anos as equipas são diferentes, por isso, esta meia-final será diferente. Há dois anos tivemos uma passagem mais fácil para a final, enquanto agora vamos ter um adversário mais complicado. Vamos com tudo.»
Pressão por ser a eliminar: «Agora que o Sporting mudou de treinador, mudou de tática, as coisas ficam assim um bocado com nevoeiro [risos]. Eles também vêm bastante motivados. Há essa pressão de vencer até porque é um rival, um adversário direto, e queremos muito chegar à final. Mas, ao mesmo tempo, pela experiência que tenho no FC Porto e de ver o FC Porto em anos anteriores, quando há pressão, o clube tem tendência a dar a volta.»
Possível conquista da Taça da Liga: «Estaria a mentir se dissesse que não nos daria uma motivação adicional, quer para os jogos do campeonato, quer da Liga Europa. Há dois anos tivemos essa experiência de ganhar a Supertaça e, depois, a Taça da Liga. Está nas nossas mãos. É a passagem mais curta para ganhar uma taça. A dificuldade é extrema. São 180 minutos ou mais para ganhar uma taça, e no final é isso que mais importa: oferecer taças ao museu. Como jogadores, quando acabámos a carreira, temos a nossa história, mas também os troféus que ganhamos.»