
O FC Porto prepara-se para jogar o Mundial de Clubes nos Estados Unidos e para Stephen Eustáquio vai ser um bocadinho mais perto da casa – o internacional canadiano já jogou em muitos dos estádios que vão acolher a prova – esperando ao mesmo tempo que os portistas do Canadá apareçam.
«A acho que o conhecimento da minha parte é mais pelos estádios, já passei por muitos daqueles estádios, a jogar nos EUA no verão já tive oportunidade de jogar Golf Cup e sei Copa América e sei que há muito portistas em Toronto. Espero que façam uma pequena viagem até ali e sempre mais perto. E sim, acho que vamos ter mais apoio, sem dúvida», referiu em entrevista ao canal DAZN.
O FC Porto vai jogar com Palmeiras em New Jersey, depois Inter Miami em Atlanta e volta a New Jersey para o Al Ahly.
O médio falou também sobre o treinador Martín Anselmi e os objetivos para o Mundial de Clubes.
«Para mim ele é um um treinador que gosta muito de ter a bola e também tenta dar-nos ferramentas para que nós tenhamos a bola mais tempo. Mas também que nunca percamos o olhar da baliza adversária. Por isso o objetivo é apresentamos a melhor qualidade de jogo possível neste Mundial de Clubes e também equilibrar isso com as vitórias, porque sem ganhar nunca vamos conseguir ir longe», resumiu, falando ainda da polivalência de posições que desempenhou esta época.
«Essa polivalência qtambém me dá outras qualidades que eu pensava que não tinha. Nunca pensei em jogar a defesa central, mas estou a tentar fazê-lo da melhor forma para ajudar a equipa e para ajudar o mister também. Também quando o mister precisa que eu jogue a médio, acabo por também o fazer. Consigo também pisar às vezes a área contrária, o que também é muito bom. Acabo por fazer um bocado de tudo, mas nunca deixando de ser o Eustáquio que sempre mostrei ser.»
Voltando ao Mundial de Clubes, disse que aguarda com mais expecativa o jogo com os brasileiros, mas não vai ser esse o mais desafiante: «Podem esperar um FC Porto que se vai apresentar da melhor forma, motivada também. Acredito que vamos ter jogos muito difíceis, porque as outras equipas também são muito boas, mas acho que se nós tivermos a mentalidade certa e também as caraterísticas certas, vamos ter tudo para passar a fase de grupos e depois os jogos seguintes vão ser contra equipas muito difíceis. Isto quase que se trata de uma Champions, mas nós vamos tentar fazer o melhor para ir o mais longe possível. O jogo que eu mais quero jogar é contra o Palmeiras. Não há nenhum jogador específico (com quem) eu queira trocar a camisola, mas acho que jogar contra uma equipa brasileira e do nível do Palmeiras vai ser muito bom.»
O mais desafiante vai ser o Al Ahly: «Vou ser sincero, eu acho que é o Al Ahly, também pelo desconhecimento que temos da equipa, não querendo desrespeitar como é óbvio. Já muita gente disse que é uma equipa muito boa, também forte fisicamente, que gosta de correr. Todos os jogos são difíceis, e o Palmeiras também é uma equipa muito difícil. O Inter Miami também tem as suas qualidades. Por isso acho que vão ser jogos bastante disputados e acho que é um grupo equilibrado.»
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