Depois de cerca de duas décadas com a Ducati, a Prima Pramac começa este ano uma nova parceria com a Yamaha no MotoGP. Ainda irá demorar até que os resultados sejam tão fortes, uma vez que o construtor de Iwata está a tentar recuperar depois de se ter tornado numa das motos menos competitivas do pelotão.

O proprietário da Pramac, Paolo Campinoti, falou deste renovado projeto para 2025, revelando ao Corriere della Sera que tem esperanças de que os resultados surjam mais cedo do que é esperado:

É um desafio grande, importante e bonito. Espero que no curto/médio prazo os resultados cheguem mais cedo do que o esperado. Já vimos alguns sinais: os japoneses estão a investir fortemente. E depois começámos com o Moto2. Isto dar-nos-á ainda mais força em perspetiva.

Questionado sobre de onde surgem essas indicações encorajadoras, Campinoti retorquiu: ‘Dos tempos de volta, a distância de alguma forma encurtou. E depois, dos métodos, dos recursos, Uma empresa como a Yamaha, que sempre foi a referência, não pode aceitar um papel secundário. Eles farão tudo para voltar ao topo. E nós com eles, com o Jack Miller, um piloto que já tínhamos tido. Com o Miguel Oliveira, preparado. E com o [Tony] Arbolino e com o [Izan] Guevara no Moto2’.