
A entrada do fundo Black Knight Football Group na estrutura acionista da SAD do Moreirense, com uma posição maioritária, vai permitir ao clube vimaranense alavancar o investimento nas infraestruturas.
Na Assembleia Geral Extraordinária que se realizou este sábado, Vítor Magalhães confirmou que as obras em curso contemplam a construção de um novo estádio na Vila Desportiva, para substituir o Comendador Joaquim de Almeida Freitas, tal como Record já tinha adiantado.
A 2.ª Fase, que vai arrancar nos próximos meses, avançará com mais dois campos de relva natural, sendo que um deles terá uma bancada com capacidade para duas mil pessoas, e ainda um edifício sede. Recorde-se que a Vila Desportiva já conta com dois relvados naturais, um sintético e um edifício para a formação.
A 3.ª Fase será a mais ambiciosa. O principal desafio assumido pela Direção do Moreirense passa pela construção de um novo estádio, com capacidade para 10 mil pessoas, nos terrenos da Quinta da Devesa, onde está integrada a Vila Desportiva. Aquele espaço contará com 500 lugares de estacionamento privado, mais cerca de 3 mil para estacionamento público.
Ao defender a opção assumida agora pelo Moreirense, Vítor Magalhães disse aos sócios que se trata do "caminho para a longevidade." "Estamos aqui para tentar dar o passo dos passos. O ano da fundação, 1938, é o ponto importante e este é um passo de uma importância enorme", defendeu o histórico dirigente, que acrescentou que o Moreirense "não pode continuar a viver de determinadas pessoas." Ainda de acordo com Vítor Magalhães, "houve outras propostas pela compra da SAD", mas a do fundo Black Night Football Group, que é detentor do Bournemouth, de Inglaterra, foi a mais vantajosa porque permitirá ao Moreirense "ficar muito melhor."