O Benfica é o grande vencedor da Taça da Liga 2024/25. Eis os destaques do triunfo das águias sobre o Sporting nos penáltis.

Andreas Schjelderup: O norueguês é a prova de que os melhores nem sempre jogam. Não se pedia uma titularidade incompreensível, mas a ausência de minutos até à final four da Taça da Liga é incompreensível. O golo que marca, deixando Eduardo Quaresma por terra, é retrato fiel de toda a sua capacidade. Só uma lesão pode justificar a saída ao intervalo.

Florentino Luís: Foi um dérbi com vários jogadores unidimensionais (Eduardo Quaresma, Maxi Araújo, Florentino Luís). Bruno Lage procurou proteger o português, trazendo Orkun Kokçu às zonas de criação, e Florentino pouco acrescentou com bola. Sem bola, procurou sempre dar equilíbrio ao Benfica – que continua a deixar demasiado espaço descoberto – mas foi traído pelo lance da grande penalidade.

Maxi Araújo: O duelo com Ángel Di María teve dois pratos na balança. Defensivamente, o uruguaio sofreu, como já seria de esperar. Ofensivamente, o menor comprometimento defensivo do argentino, deu espaço ao lateral esquerdo para se projetar e criar lances de perigo, superando a pressão e ganhando metros. Pode ganhar protagonismo a partir de posições mais recuadas.

Geovany Quenda: O lado esquerdo foi o lado forte do Sporting que, além do lateral, teve Geovany Quenda em bom nível. Procurou jogar por dentro, procurando o conforto do pé esquerdo para criar e definir. Foram várias as boas definições do jovem que sobrecarregou o lado direito do Benfica.

Anatoliy Trubin: Está na lista, essencilamente por ter defendido a grande penalidade decisiva. Está a ser um dos destaques positivos da época do Benfica como um todo, segurando as águias em momentos-chave e acumulando defesas decisivas. Já durante o jogo tinha estado em bom nível e sai bem na fotografia.