Ángel Di María deixou o Benfica e concedeu uma entrevista ao canal do clube a falar sobre a sua carreira e experiência nos encarnados.

Ángel Di María falou pela última vez como jogador do Benfica, antes de rumar ao Rosario Central. Numa entrevista aos meios de comunicação das águias, o avançado argentino de 37 anos abordou os treinadores que mais lhe marcaram na carreira:

«Acontece que na minha carreira sempre tive momentos bons em que depois baixava de forma, e tive sempre a sorte de ter um treinador que me ajudava a voltar a subir. São vários. Tenho medo de esquecer algum, mas se tenho de começar por um, é por Don Ángel Tulio Zof, o treinador que me proporcionou a estreia na Primeira Divisão, que me viu a jogar na Liga Rosarina pelo Rosario. [Treinadores no Benfica]», começou por referir.

Di María falou depois sobre Fernando Santos, José António Camacho e Quique Flores:

Cada um tinha as suas qualidades. Em primeiro lugar, estou grato ao Fernando Santos porque foi ele que me trouxe para o Benfica, que me viu no Rosario Central, no Mundial Sub-20 com a Argentina e que me trouxe para cá. Por isso, estar-lhe-ei sempre grato. Depois, tive o Camacho e o Quique, que me utilizaram menos, que me fizeram jogar muito menos porque trouxeram os seus próprios jogadores. Camacho trouxe “Cebolla” Rodríguez e Quique trouxe Reyes. Então, foi um pouco mais difícil jogar, mas tudo bem. Acho que isso também foi muito bom para mim, porque cresci aos poucos, com os treinos, com os jogadores, com a experiência. Foi bom para mim».

Ángel Di María deixou ainda elogios a Jorge Jesus:

«E depois chegou Jorge Jesus, que me deu a oportunidade de jogar, que me colocou como titular indiscutível, que me deu a confiança de que eu precisava e, graças a ele, dei o salto e pude ir para o Real Madrid. Acho que ele foi um treinador que tirou o melhor de mim e fez com que eu pudesse explodir naquele ano».

Ángel Di María comparou também Roger Schmidt com Bruno Lage:

«Depois, quando voltei, tive o [Roger] Schmidt e agora o Bruno Lage. Eles são completamente diferentes. O [Bruno] Lage é muito mais agressivo a falar com o jogador para extrair aquela energia. O Schmidt era muito mais calmo. Tentava tirar o melhor de cada um em cada momento, muito mais calmo. Mas são dois grandes treinadores. Infelizmente, com os dois não foi possível ganhar muitos títulos, mas o futebol também é assim. Mas acho que o Clube acaba sempre por escolher boas opções».