
A seleção espanhola arranca esta quinta-feira a caminhada para o Mundial'2026, com a visita à Bulgária. Após a derrota com Portugal na final da Liga das Nações, Luis de la Fuente sublinha a importância de entrar na qualificação com o pé direito.
"É primordial começar bem. Sabemos o quão difícil vai ser seja pelo adversário, seja pela fase da época. Teremos de dar o nosso melhor. O objetivo é ganhar os jogos todos", começou por salientar, reconhecendo que a equipa tem sofrido demasiados golos (11 em apenas quatro jogos em 2025). "Conto que marquemos mais do um golo, mas é claro que temos de melhorar nesse aspeto. Temos de ser mais sólidos na defesa."
O selecionador também abordou as recentes polémicas quanto ao estilo de vida de Lamine Yamal. "Conheço-o desde o 16 anos. Ainda é um miúdo e, apesar de já ser muito maduro, focado e inteligente, precisa de ser acompanhado. Eu, como treinador, tenho a responsabilidade de ser também um formador. Ele sabe muito bem que quer e temos de o apoiar", defendeu, garantindo não ter problemas de ego no grupo: "Não tive de dar o toque a ninguém... são todos exemplares."
Illiev conhece os perigos
Ilian Iliev, selecionador búlgaro, reconhece o poderio espanhol que, avisa, vai muito além de Lamine Yamal. "Não temos previsto uma marcação individual [a Yamal]. Eles têm dez grandes jogadores. A ideia é controlar a Espanha e seria um erro pensar em apenas um jogador. Os nossos jogadores sabem quem vão ter pela frente", esclareceu, confiando no apoio do público que, prevê-se, vai encher o estádio Vasil Levski em Sófia.
"Não é todos os dias que jogámos perante tantos adeptos. Vamos tentar aproveitar essa emoção, ainda que os nossos jogadores estejam menos habituados a este tipo de ambientes", lançou o técnico búlgaro.