O avançado Christian Pulisic está mesmo fora do Juventus-Milan. O treinador Sérgio Conceição foi bastante claro neste e noutros assuntos, como o mercado ou como lidar com Rafael Leão.
Como está Pulisic? «Posso dizer que Pulisic está fora, não quero fazer bluff. Não é nada de especial, mas não queremos arriscar. Se ele jogar vinte minutos, arrisca-se a piorar a situação e eu não quero isso», referiu. O jogador saiu ao intervalo do embate com o Como, com queixas numa perna. Os exames descartaram qualquer problema físico muscular grave, mas o treinador prefere prevenir.
A Juve reforçou-se, o Milan ainda não... «Não gosto muito do mercado de janeiro: está aberto durante demasiado tempo e cria sempre emoções não positivas nos jogadores. O grupo tem de ser equilibrado. O mercado não é a coisa mais importante para mim hoje. Depois do jogo falo com a Direção. Saibam que não é fácil comprar jogadores que possam dar algo mais a este grupo.»
Quer mais um defesa, um médio ou um avançado? «Quero uma vitória amanhã [sábado]. Compreendo a vossa curiosidade, mas desculpe-me: estou a pensar no jogo.»
Já encontrou a fórmula para Théo Hernandez e Rafael Leão serem mais consistentes? «Penso que tem a ver com o treino, com a forma como trabalham todos os dias. É difícil porque recuperam nos dois primeiros dias e no terceiro já estamos na véspera do jogo, por isso não é fácil. Hoje falei com o Rafael, ele tem uma capacidade incrível nos índices físicos e pode fazer muito mais com as indicações que temos. Ele pode definitivamente melhorar em termos de números também. Para ser um dos melhores em Itália e no mundo, ele já sabe o que tem de melhorar. Percebeu o que precisa de melhorar e, na minha opinião, já é um bom começo.»
Entregou a braçadeira de capitão a Maignan, era um fardo para Theo Hernández? «Vi que houve uma polémica sobre a braçadeira. Para mim, isso não é importante, porque todos têm de ter a responsabilidade de jogar bem e todos têm de falar. Escolhi o Mike, também podia ser o Theo e o Calabria. Maignan tem de se preocupar em não sofrer golos, depois o resto. Gosto dele porque é um vencedor, mas Theo também o é. Repito, para mim não é assim tão importante quem usa a braçadeira.»