
O Crystal Palace conquistou o primeiro grande troféu da sua história ao derrotar o Manchester City na final da Taça de Inglaterra (FA Cup), em Wembley (1-0).
Após derrotas dolorosas em finais anteriores, o Palace finalmente conseguiu levantar a icónica taça, numa final repleta de controvérsia e entretenimento.
Dean Henderson esteve no centro da maior parte da ação do dia e foi crucial ao impedir Erling Haaland de marcar logo no início.
O golo da vitória surgiu cedo na partida, numa jogada rápida e que libertou Daniel Muñoz pela direita. O cruzamento rasteiro do colombiano foi finalizado por Eberechi Eze.
O grande momento de controvérsia aconteceu quando Henderson tocou com a mão na bola fora da área, enquanto Haaland se aproximava da baliza. Foi assinalada falta, mas o guarda-redes, de forma polémica, escapou ao cartão vermelho - mesmo após verificação do VAR.
O VAR voltou a estar sob escrutínio pouco depois, quando Tyrick Mitchell foi considerado culpado de falta sobre Bernardo Silva dentro da área. Foi assinalado penálti e o VAR confirmou a decisão, apesar das repetições sugerirem que Mitchell tocou primeiro na bola.
Como Haaland já havia falhado penáltis nesta temporada, foi Omar Marmoush a assumir a responsabilidade. Má opção: Henderson defendeu e manteve a vantagem da sua equipa.
O Palace pensou ter ampliado a vantagem com um golo de Muñoz, que finalizou de perto após um lançamento longo. No entanto, o VAR voltou a intervir e anulou o golo, para alívio dos Citizens.
A equipa de Pep Guardiola teve muita posse de bola, como é habitual, mas simplesmente não conseguiu ultrapassar uma defesa do Palace determinada a conquistar o troféu.
O annus horribilis do City é interminável.