Com o empate a manter-se durante os 120 minutos do Old Firm Derby, o Celtic levou a melhor, este domingo, frente ao Rangers, no desempate por grandes penalidades - 3-3 (5.4 após g.p) - e conquistou a Taça da Liga da Escócia. Paulo Bernardo foi titular e ajudou o conjunto orientado por Brendan Rodgers a garantir o troféu.
O duelo avizinhava-se aceso, face à rivalidade entre os clubes, mas os primeiros minutos foram pautados pelo equilíbrio entre os dois emblemas e um ritmo de jogo mais moderado, com ambas as equipas a estudarem-se mutuamente. As primeiras oportunidades de perigo surgiram por intermédio da comitiva dos celts, mas Jack Butland estava atento e conseguiu travar as ocasiões de perigo.
Perto da ida para os balneários, e acompanhando o ímpeto ofensiva da turma visitante, Nedim Bajrami (41') antecipou-se à defensiva contrária, recuperou a posse de bola e inaugurou as hostilidades. Kasper Schmeichel ainda travou o remate inicial de Hamza Igamane, mas o atleta albanês estava em posição oportuna para balançar as redes.
Uma frenética segunda parte
Face à desvantagem no marcador, o conjunto da casa puxou dos galões e ingressou no segundo tempo com energia renovada, operando, assim, uma rápida remontada na partida. Greg Taylor (56') rubricou o tento da igualdade, na sequência de um pontapé de canto, e Maeda (ex-Marítimo) converteu uma bela jogada individual em golo, colocando o Celtic na liderança do duelo.
A frágil vantagem pela margem mínima nunca esteve assegurada e o marcador sofreu três alterações até ao apito do juiz da partida. Diomandé (75') anotou a igualdade, Kühn (87') relançou a liderança caseira e Danilo (88') colocou o encontro na estaca zero. Quinze minutos de puro caos, preenchidos com golos, cartões amarelos e emoção até ao final. Tudo igual no final do tempo regulamentar.
Incapazes de resolver o conflito no prolongamento da partida - e com mais cinco cartões amarelos distribuídos pelo árbitro do encontro -, os conjuntos prepararam-se para o desempate através de grandes penalidades. Schmeichel colocou as vestes de herói e travou Ridvan Yilmaz da marca dos onze metros, antes de Maeda carimbar - com frieza - o sofrido triunfo. Festa verde e branca nas bancadas do Hampden Park.