O P. Ferreira desloca-se, este sábado, ao Estádio 25 de Abril para defrontar o Penafiel, pelas 18 horas, em encontro a contar para a 21ª jornada. Deste modo, Carlos Fangueiro anteviu o quarto encontro ao leme dos castores, sem ainda ter conhecido o sabor da derrota desde que assumiu o posto.

Como é que a equipa está a corresponder nesta semana? "Vamos jogar contra uma equipa que está habituada aos dois primeiros lugares, alternadamente com o Tondela. O Benfica B também já lá andou. É uma equipa muito boa, organizada, bem trabalhada e com dinâmicas de há muito tempo. Mesmo neste mercado não foram buscar ninguém. Estão ali em primeiro e a trabalhar muito bem. É um treinador, além disso, que eu conheço e aprecio. É também verdade que não conhecemos o sabor da derrota, e eu também, logicamente, não quero conhecer. Estamos muito felizes, ainda hoje houve um treino fenomenal, em termos de diversão e de trabalho. No fundo, ninguém quer sair derrotado. O João [Pinto] está lesionado, julgo que ainda tem algum caminho para estar apto a dar o seu melhor. O Liberal está disponível, confiante e possivelmente irá entrar na convocatória, porque trabalhou para isso. O Afonso já o conhecemos, integrado e muito satisfeito."

Há estratégias distintas dentro de portas ou fora? "A estratégia que existe é não poupar energia. Enquanto técnicos, nós é que poupamos, porque percebemos que estão naquele momento que é preciso sair fora. Sai fora, um abraço e obrigado pelo trabalho que desempenhou. E quando falo disto, não é da parte técnica, o jogador pode desenvolver futebol com muita técnica, isso aí há qualidade mas, às vezes, não dá para controlar. Essa parte é mais difícil. Agora o empenho, a raça e a entrega pode melhorar. Fazemos confiança em quem está no banco, este plantel não é extenso mas fica um ou outro jogador de fora."

Que fragilidades vê no Penafiel? "Não encontrámos muitas, encontrámos algumas. Peço desculpa por não poder partilhar isso mas, de facto, é uma equipa bem organizada e que não erra muito. Detetámos poucas lacunas, mas vamos tentar encontrar soluções para contrariar esse bom momento."

Como é que o plantel aderiu ao seu método de trabalho? "Ter dores de cabeça é fantástico, temos soluções, gente que quer trabalhar e está motivada. Nesse capítulo é tentar errar o menos possível. Relativamente ao balneário, fui muito bem acolhido, eles perceberam a mensagem, foi muito bem passada. Há um vínculo e um compromisso muito grande pelo trabalho. A qualidade estava cá, foi no sentido de remotivar estas pessoas fantásticas. No pouco tempo que estou aqui sinto que estou há anos. A exigência está sempre presente. É um grupo de trabalho que me dá muito prazer de trabalhar com. Porém, não podemos ter excesso de confiança, vamos continuar a caminhada."

Quais são as principais preocupações com o Penafiel? "Tem uma equipa muito alta e as bolas paradas têm decidido muitos jogos. Trabalhámos bastante no sentido de melhorar e evitar essas situações e estamos precavidos. Tem uma transição ofensiva muito rápida, mete muita gente em zona de finalização e é uma equipa dinâmica e de qualidade. Posso assegurar que é meritório estarem onde estão."