O SC Braga desloca-se ao reduto do Estoril, este sábado (18 horas), com a intenção de manter o 3.º lugar da classificação, se bem que Carlos Carvalhal prefere manter o discurso do jogo a jogo, pois antecipa dificuldades nesta 30.ª jornada da Liga.

«Os pontos estão cada vez mais caros e o que temos de fazer é tentar vencer amanhã. Vamos defrontar um bom adversário, mais uma boa equipa do nosso campeonato, bem orientada, mas que vai encontrar um SC Braga motivado e que tem um registo a roçar o fantástico fora de casa. Portanto, queremos continuar nesta sequência do que temos vindo a fazer.»

O técnico, de 59 anos, vai-se esquivando ao ser questionado se assume, definitivamente, a candidatura ao último lugar do pódio ou até a lugares mais acima na tabela.

«Eu sonho em ganhar ao Estoril. Depois vem outro [sonho e jogo] logo a seguir. O futebol é assim, cruel, esta profissão depende muito dos resultados e, com a experiência acumulada, sei que o que temos de fazer é focar-nos no próximo passo. Numa semana, tudo pode mudar e um passo em falso pode ser fatal.»

Carlos Carvalhal promoveu a titularidade do jovem Afonso Patrão, na última jornada frente ao Aves SAD, mas não revela qual o avançado que vai apresentar frente à equipa da linha.

«Já decidi, mas não vou dizer…», afirmou o treinador dos minhotos que também não adiantou muito sobre as situações clínicas de Roger Fernandes e Fran Navarro.

«Ainda tenho de ver. Vou falar com o departamento médico e também com os jogadores. Mas, já treinaram com normalidade e agora cabe-nos tomar decisões.»

O foco é tal nesta reta final do campeonato que Carlos Carvalhal nem quer ouvir falar na preparação da próxima temporada, revelando que ainda não é assunto que o presidente, António Salvador, também vai respeitando o momento da equipa e, por isso, mantém o seu silêncio.

«Não há quaisquer conversas sobre a próxima temporada. Claro que tem de haver planos definidos para o arranque da nova época, até porque há jogos particulares para se marcar. Porém, ainda não vamos pensando nisso e nem o presidente, e muito bem, tem falado sobre o próximo ano.»