A candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol já foi formalizada quinta-feira com entrada da documentação no secretariado do organismo. As listas para todos os Órgãos (Conselho de Arbitragem, Conselho de Disciplina, Conselho de Justiça e Conselho Fiscal) foram subscritas por 63 dos 84 Delegados da Assembleia Geral Eleitoral, equivalentes a 75 por cento do Caderno Eleitoral.

"Formalizámos a entrega da lista para as eleições da Federação Portuguesa de Futebol, na qual assumo, enquanto candidato à presidência, e com enorme orgulho e sentido de responsabilidade, uma candidatura robustecida por um expressivo apoio dos Delegados à Assembleia Geral da FPF; apoio esse concretizado através das 63 subscrições que anexamos ao processo, expressão do comprometimento e união que agregamos, junto das Associações Regionais, das Associações de Classe e dos Clubes, em torno de um projeto de futuro para o futebol português", refere Pedro Proença.

A publicação oficial das listas candidatas está marcada para 24 de janeiro. "A partir daí, apresentaremos oficialmente a equipa, o programa e os eixos estratégicos que resultam do contributo de todos os parceiros envolvidos, promovendo a discussão pública numa campanha agregadora e positiva, na defesa dos interesses do futebol português. Até lá, continuarei absolutamente focado nas responsabilidades e desafios inerentes às funções que ocupo na Liga Portugal, na European Leagues e no Comité Executivo da UEFA", acrescenta Proença.

A canditura de Proença rege-se por cinco eixos fundamentais.

- Implementar uma nova era de Governação: uma Federação de todos e para todos;
- Criar um Plano Nacional de Arbitragem, elevando a competência rumo ao profissionalismo efetivo;
- Reformar a Disciplina e a Justiça, tornando-as mais céleres, competentes e credíveis;
- Potenciar as receitas financeiras, com melhor e maior distribuição a todo o Futebol;
- Seleções: potenciar o Talento português, assumindo a responsabilidade de competir sempre para ganhar.


As eleições dos órgãos sociais federativos rumo ao quadriénio 2024-2028 estão marcadas para 14 de fevereiro de 2025, numa altura em que Fernando Gomes está em funções desde 17 de dezembro de 2011 e cumpre o terceiro e último mandato permitido por lei.

O escrutínio é constituído por 84 delegados, 29 dos quais por inerência, que incluem os 22 presidentes das associações regionais e distritais, assim como os líderes da LPFP e das estruturas representativas de treinadores, árbitros, futebolistas, dirigentes, enfermeiros e massagistas e médicos.

Além destes, a AG eleitoral da FPF tem mais 55 delegados: 20 representantes dos clubes das competições profissionais, oito das provas não profissionais, sete das distritais, cinco dos jogadores profissionais, cinco dos amadores, cinco dos técnicos e cinco dos árbitros.