O V. Guimarães homenageou esta tarde os dois recentes campeões europeus de sub-17 por Portugal, na competição que decorreu na Albânia. A homenagem decorreu no Estádio D. Afonso Henriques e contou com a presença de José Eduardo Viamonte, vice-presidente e administrador da SAD e obviamente dos dois homenageados Verdi e Zeega, mas também com a presença dos companheiros colegas de equipa, equipas técnicas, diretor de formação e diretor técnico do Vitória, além até de professores das escolas dos dois jovens internacionais portugueses.

Na ocasião, José Eduardo Viamonte sublinhou ser "um orgulho para o Vitória ter dois atletas que são campeões da Europa". "São dois miúdos impecáveis e que têm aliado um percurso desportivo de elite ao percurso escolar. São um exemplo para os demais e é um feito que nos orgulha. Queremos continuar a desenvolver atletas deste nível desde o futebol de base até ao futebol profissional. Temos esperança no Verdi e no Zeega. O Vitória tem de ter a capacidade de reter talento desde a base até às equipas principais", registou o administrador da SAD, concluindo: "Temos apostado nos jovens da nossa formação e é importante continuar a trilhar esse caminho. Queremos dar todas as garantias e condições possíveis para que os nossos jovens se desenvolvam enquanto atletas, que consigam somar boas performances e chegar a jogar no Estádio D. Afonso Henriques, que é isso que pretendemos."

Já o médio Zeega registou que "o dia da conquista do título europeu foi um dos dias mais felizes" da  sua vida. "Só queria aproveitar aquele momento porque era único. Foi especial e vou guardar estas memórias para o resto da minha vida. Esta conquista dá-me mais responsabilidade, mas isso é uma coisa positiva. Significa que tenho de continuar a trabalhar. O triunfo foi a concretização de um sonho, mas tenho mais objetivos para conquistar. Há muito talento na Seleção Nacional e isso é comum a todos os escalões. As novas gerações estão a acrescentar muito a Portugal. Vi Portugal a ganhar a Liga das Nações e foi um momento muito feliz", completou o médio centro de 16 anos.

Santiago Verdi só agora consegue "ter uma noção melhor" do que foi a  conquista do Europeu de sub-17 sob o comando de Bino Maçães. "Acho que ainda não me caiu a ficha a 100%. O meu pai foi ver o jogo da final e a primeira memória que tenho depois do apito final foi abraçá-lo e lembro-me que ele começou a chorar. Foi marcante. Quando cheguei a casa, toda a minha família me felicitou. Os meus amigos e colegas também foram fundamentais nesta conquista. Passo muito tempo com eles, contribuem muito para a minha felicidade e apoiam-me muito", contou o médio defensivo de 17 anos, concluindo: "Só conseguimos crescer se formos colocados à prova. Se não houver competitividade e qualidade no grupo, como há, ninguém se desenvolve e eu e o Zeega não estávamos aqui e não podíamos ser o que somos agora."