Lancine Diamondé, responsável local do projeto, visitou o Seixal e admitiu estender a academia a outros países africanos
Além de conhecer a fundo as instalações da casa-mãe, foi recebido por Guilherme Müller, diretor-geral do Benfica Campus, e Fernando Pinto, diretor de projetos desportivos do futebol de formação. Toda a visita foi ainda acompanhada por Miguel Reis (coordenador global da expansão internacional do Benfica) e Davide Gomes (coordenador técnico dos projetos internacionais do Benfica), além de Pedro Alegria (coordenador técnico) e os treinadores Carlos Costa, Fábio Alfredo e Ricardo Costa.
"Antes de mais, quero agradecer a todo o staff do Benfica, a começar pelo presidente, Rui Costa, por esta visita inesquecível ao Benfica Campus. Tudo correu bem. Tenho de agradecer também a todos os treinadores, em especial a Davide Gomes e Pedro Alegria e toda a sua equipa. Percorremos 100 mil quilómetros na Costa do Marfim para detetar jovens talentos, e detetámos 20 mil jovens para poder integrar a academia. Foi um périplo que correu muito bem, e agradeço a todos os membros do governo da Costa do Marfim, que disponibilizaram todas as condições necessárias para levar a cabo esta missão", afirmou Lancine Diamondé à BTV.
O principal responsável pelo projeto na Costa do Marfim explicou os motivos pelos quais o Benfica Campus é considerado uma referência na área da formação. "Para mim, enquanto não me provarem o contrário, o Benfica tem a melhor academia do mundo. Já venho cá há uns anos, e é o melhor centro de formação de todos os tempos. Tem disciplina, organização e, sobretudo, dá oportunidade a todos os jovens africanos. E nós precisamos disso em todos os países de África para termos boa formação e bons talentos", frisou.
O projeto vai arrancar na Costa do Marfim, mas poderá chegar a outros países africanos. "A próxima fase é a rentrée académica, que deverá acontecer em fevereiro, onde os treinadores vão escolher 132 jovens talentos para integrar a academia. Essa será a 1.ª etapa do Benfica Campus Costa do Marfim. Depois queremos fazer uma nova digressão para sensibilizar mais jovens e, porque não, para lá das fronteiras da Costa do Marfim", admitiu Lancine Diamondé.