As autoridades ucranianas disseram, esta quarta-feira, ter atacado "uma das principais bases aéreas" da aviação russa e atingido também um porto do Mar Negro que alberga navios de mísseis russos utilizados em ataques à Ucrânia.

O chefe do Centro contra a Desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Andri Kovalenko, disse que as forças ucranianas atacaram a base aérea de Diaguilevo, uma das principais da estratégia russa, em Ryazan, a menos de 200 quilómetros de Moscovo.

"O porto de Novorosisk, onde a Federação Russa tem porta-mísseis utilizados nos bombardeamentos contra a Ucrânia, foi atacado", acrescentou Kovalenko.

A Ucrânia ataca regularmente aeródromos e outros alvos militares com 'drones' de longa distância de fabrico próprio.

No mês passado, Kiev obteve permissão dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França para atacar o território russo com mísseis balísticos fornecidos por estes países.

A Ucrânia já utilizou mísseis ATACMS americanos e mísseis Storm Shadow britânicos contra alvos localizados nas regiões russas de Kursk e Bryansk, na fronteira com a Ucrânia.

Rússia garante ter abatido mais de 30 drones

Também esta quarta-feira, as autoridades russas informaram ter abatido 35 drones lançados pelo exército ucraniano contra várias regiões do país, no quadro da guerra desencadeada após a invasão em fevereiro de 2022.

O Ministério da Defesa russo afirmou num comunicado publicado na sua conta do Telegram que os seus sistemas de defesa antiaérea abateram inicialmente 24 drones lançados contra Rostov, Bryansk, Belgorod, Ryazan, Krasnodar e Astrakhan.

Posteriormente, anunciou a destruição de outros 11 drones, incluindo seis lançados contra Rostov, dois contra Kursk e um contra Bryansk, Ryazan e Kaluga, respetivamente.

O Ministério acusou Kiev de "tentar realizar ataques terroristas" contra o seu território, sem adiantar se há vítimas ou danos materiais.