
Muito se tem falado no kit de emergência para ser usado em caso de catástrofe ou outro tipo de crise. Se tem animais de estimação, saiba que também deve ter um kit preparado para os seus 'bichinhos', com água, ração, medicação, documentos, produtos de higiene, trela, manta a transportadora.
Primeiro, dois sismos sentidos em Portugal Continental no espaço de meses. Depois, um apagão que paralisou o país durante 12 horas. Os episódios que deixaram as pessoas em alerta aconteceram já depois do apelo da Comissão Europeia de que todos devemos estar preparados para cenários de crise.
Numa publicação no X, a Polícia de Segurança Pública (PSP) alerta que proteger a família inclui "os animais". Nesse sentido, os tutores devem ter um kit de emergência preparado com:
- Ração e água (para cinco dias), armazenadas em embalagens bem fechadas;
- Caixa ou transportadora segura (identificada com o nome do animal e contacto do tutor);
- Foto atual do animal de estimação com o tutor;
- Coleira com Identificação (nome do animal, contacto do tutor e chip eletrónico registado);
- Cópia dos documentos do animal (boletim de vacinas, número do microchip, registo no SIAC, informações sobre necessidades médicas específicas);
- Medicamentos essenciais (com instruções e nome do veterinário);
- Manta ou objeto familiar (para reduzir o stress do animal);
- Saquinhos higiénicos;
Na mesma publicação, a PSP apela a que não se deixe ninguém para trás.
Os kits de emergência começaram a ser falados, sobretudo, há cerca de um mês e meio, quando a Comissão Europeia veio apelar à sua criação. Na altura, a comissária europeia para a Gestão de Crise disse que "estar preparado" devia ser o nome movo de vida, com reservas de emergência, que incluem água e comida enlatada.
"Estar ciente dos perigos e estar preparado para eles é o contrário de criar pânico. Pelo contrário, significa evitar movimentos de pânico, gestos irracionais como os que tivemos durante a pandemia com, lembrem-se, pessoas a correr para as lojas e a comprar papel higiénico. Estar preparado, saber o que pode acontecer, estar pronto para tudo, deve tornar-se uma nova forma de viver com serenidade", acrescentou, na altura, Hadja Lahbib, comissária europeia para Ajuda Humanitária e Gestão de Crises.
Como o nome indica, destinam-se a casos de emergência, por causas naturais, como incêndios ou inundações, ou humanas, como acidentes ou conflitos.
Um cidadão bem preparado deve ter em casa reservas de emergência, incluindo água e comida enlatada, suficientes para pelo menos três dias (72 horas). O kit deve ainda conter lanterna, rádio e pilhas e uma bolsa de primeiros socorros.