A taxa de juro implícita no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira (RAM) "fixou-se em 3,818%" no mês de Março de 2025, "registando um decréscimo de 0,106 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior", sendo de notar que "esta é a décima terceira redução consecutiva neste indicador", realça hoje a Direção Regional de Estatística da Madeira, segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística.

Tendo em conta que em Março de 2024 a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 4,737%., significa que em 13 meses houve uma redução inferior a 1%, mais precisamente 0,919%. Neste período, "o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu de 416 euros para 403 euros à medida de 1 euro por mês. Aliás, face ao mês anterior, é precisamente essa a quebra, 1 euro, "tendo os juros se fixado nos 212 euros (menos 5 euros que o valor do mês anterior) e a amortização nos 191 euros (mais 4 euros que o valor do mês precedente)", destaca a DREM, continuando a descontar-se mais dos juros do que da dívida.

"Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou pelo vigésimo segundo mês consecutivo", frisa, "situando-se, em Março de 2025, nos 67.532 euros (67.159 euros em Fevereiro de 2025). Um ano antes era de 64.490 euros", aumentando, por isso, 3.042 euros, em média.

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Foto DREM dnoticias.pt

"A nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita desceu para 3,735%, menos 0,095 p.p. que no mês anterior. A prestação média vencida para a globalidade dos contratos diminuiu para os 398 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 70.065 euros (69.512 euros no mês precedente). No País, os juros desceram 4 euros face ao mês anterior, para os 217 euros, enquanto o capital amortizado subiu 2 euros, para os 181 euros", conclui a DREM, notando-se que apesar de terem capital em dívida superior, mas o facto de terem juros inferiores, a prestação é inferior ao da Madeira, embora pagando a nível nacional mais juros e amortizando menos.