Os georgianos pró-europeus voltaram a sair à rua em protesto pela sexta noite consecutiva. Estão contra a decisão do Governo, que suspendeu, até 2028, as negociações de adesão à UE.
Contestam ainda o resultado das eleições de outubro, que deram vitória ao partido Sonho Georgiano, numas legislativas já consideradas pela Presidente do país como não tendo sido nem livres nem justas.
Em resposta aos protestos, a polícia tem usado canhões de água e gás lacrimogéneo numa tentativa de travar os manifestantes. A resposta das autoridades tem gerado críticas internacionais, com a UE e os EUA a condenarem o uso de força excessiva.
Também o Provedor de Justiça da Geórgia criticou a polícia. Em comunicado, diz que grande parte dos feridos sofreram ferimentos graves na cara e olhos.
Desde o início das manifestações já foram detidas quase 300 pessoas e outras dezenas tiveram de ser hospitalizadas.