
A Secretária regional da Saúde e Protecção Civil, Micaela Freitas, entregou este sábado diplomas e medalhas a 294 dadores de sangue da Região, numa cerimónia que decorreu no Centro Cultural e de Investigação do Funchal, assinalando o Dia Mundial do Dador de Sangue.
Durante o evento, a governante destacou a importância vital desta acção solidária para o funcionamento dos serviços de saúde regionais. "A dádiva de sangue é essencial para a vida, é um gesto altruísta de capital importância para que, todos os dias, nos nossos hospitais e centros saúde, seja possível assegurar o tratamento de muitos doentes", afirmou Micaela Freitas.
A secretária regional não poupou elogios aos homenageados, classificando-os como "294 extraordinários seres humanos" e "super-heróis" pela sua dedicação à causa pública através de "actos voluntários, não remunerados, que dão vida e ajudam a salvar vidas".
Segundo dados apresentados pela responsável regional, a Madeira mantém uma média de três mil dadores de sangue activos, que garantem cerca de 5.800 dádivas anuais. Anualmente, registam-se aproximadamente 400 novos dadores na Região, números que têm permanecido estáveis ao longo dos anos.
Apesar da estabilidade actual da reserva estratégica de sangue, Micaela Freitas alertou para a necessidade de reforçar o envolvimento das gerações mais novas. "É fundamental continuarmos a incentivar e encorajar toda a população madeirense para esta área de vital importância, com recurso à sensibilização das camadas mais jovens", sublinhou a secretária regional.
A governante defendeu ainda a necessidade de encontrar "novos meios e linguagens que promovam a adesão de jovens e dos jovens adultos", considerando estes grupos populacionais como sendo "cheios de vida, criatividade e entusiasmo".
No final da cerimónia, Micaela Freitas reiterou o apelo para que os dadores mantenham a regularidade das suas contribuições. "Embora a situação da reserva estratégica esteja neste momento estável, reitero o convite para que continuem com as vossas dádivas de forma regular, uma vez que só assim poderemos manter a esperança viva e dar vida a quem tanto precisa", concluiu.