A candidatura do RIR à Assembleia da República reconhece os impactos que a massificação do turismo pode ter para a Região e, por isso, aponta um conjunto de medidas que, diz, são capazes de mitigar os efeitos do mesmo. O partido afirma que tem vindo a denunciar várias situações decorrentes da pressão turística.

O RIR dá como exemplo o acampamento de turistas em parques de merendas, a utilização de espaços públicos para a higiene pessoal, o desrespeito por sinalizações em trilhos temporariamente encerrados e o estacionamento abusivo em locais inadequados.

Por isso, indica que devemos apostar no reforço da fiscalização ambiental e turística em áreas protegidas e de elevado valor ecológico; na criação de zonas específicas para autocaravanas e campismo, devidamente equipadas e regulamentadas; em campanhas de sensibilização multilíngues, para informar e educar os visitantes sobre as normas locais e a importância da preservação ambiental; no controlo e regulação de trilhos, com sistemas digitais e penalizações para quem aceda a percursos interditos; na definição de limites de carga turística em locais sob forte pressão ecológica, com base em estudos técnicos; e na promoção activa de um turismo sustentável e distribuído, que valorize outras áreas da Região e reduza a concentração em zonas frágeis.

O RIR afirma que a Madeira precisa de um novo rumo no turismo: "um rumo que valorize o nosso território, proteja o nosso ambiente e respeite as nossas comunidades".