
O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, foi resgatado esta quarta-feira, de acordo com o jornal O Globo, que cita a Agência de Busca e Salvamento da Indonésia.A jovem brasileira foi encontrada sem vida no dia anterior, após ter caído cerca de 600 metros enquanto caminhava junto ao vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. Permaneceu naquele local durante quatro dias, sem acesso a água, comida ou qualquer tipo de abrigo.
Apesar dos esforços, o mau tempo na região dificultou a operação de resgate. Segundo o plano inicial, o resgate seria efetuado por helicóptero, que ainda chegou a descolar, mas foi forçado a regressar devido às condições meteorológicas adversas.
Os socorristas acabaram por ter que recorrer a cordas e um sistema de içamento para para recuperar o corpo de Juliana Marins.
A equipa de resgate era composta por sete elementos: quatro desceram até ao local onde se encontrava Juliana Marins, enquanto os outros três permaneceram junto ao ponto onde estava instalado o sistema de içamento.
Juliana Marins, que viajava pela Ásia desde fevereiro e documentava a experiência nas redes sociais, foi encontrada por um socorrista a cerca de 600 metros de profundidade.
O corpo foi transportado para o Rumah Sakit Polisi, o Hospital da Polícia da República da Indonésia. O processo de repatriamento está agora a cargo da família da jovem brasileira e das autoridades.
Caso gera polémica nas redes sociais
O caso está a gerar revolta nas redes sociais, devido à demora de cinco dias até chegarem a Juliana Marins. A família da jovem acusa as autoridades indonésias de negligência.
A falta de regulamentação e de trilhos oficiais torna o local um dos mais perigosos do país para a prática de caminhadas.
Uma tragédia que chocou o mundo
O acidente aconteceu no sábado enquanto Juliana Marins realizava uma trilha pelo vulcão Rinjani acompanhada de um grupo de mais cinco pessoas e um guia. A brasileira decidiu parar por estar demasiado cansada para continuar.
A partir desse momento, ficou sozinha e, de acordo com as informações recebidas pelos familiares, ninguém voltou a acompanhá-la até o momento da queda, explicou a irmã aos órgãos de comunicação brasileiros.
Juliana Marins foi avistada horas depois por turistas que passavam no local e utilizaram um drone para localizá-la. A brasileira viajava pela Ásia desde fevereiro e já tinha passado pelas Filipinas, Vietname e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
- Com Lusa
[Artigo atualizado às 22:12]