Já se sabe quem são os três reféns israelitas que vão ser libertados na quinta-feira. São eles Arbel Yehoud, de 29 anos, Gadi Mozes, 80 anos, - ambos civis - e Agam Berger, de 19 anos, que era soldado e monitorizava as atividades das Forças de Defesa de Israel.
A eles, juntam-se um grupo de cinco tailandeses, mas ainda não foram revelados dados uma vez que ainda está a ser feito o primeiro contacto com as famílias. Segundo o Hamas, serão no mesmo dia libertados 110 prisioneiros palestinianos. Destes, 32 foram condenados a prisão perpétua e 30 são crianças.
Quem são os reféns?
Arbel Yehoud
Deveria ter feito parte dos dois primeiros grupos, mas só agora vai ser libertada. Arbel Yehoud tem 29 anos e foi raptada juntamente com o companheiro, Ariel Cunio, no ataque de 7 de outubro de 2023. Na altura, a jovem estava em casa, numa aldeia perto da fronteira com a faixa de Gaza.
Gadi Mozes
O festejo do seu 80.º aniversário já foi feito em cativeiro. É agrónomo e tem experiência em gestão de águas residuais e culturas arvenses. Durante a vida, foi ativista e defendeu a paz e os direitos do povo palestiniano. Não foi o único a ser raptado da família. Também, a filha e os dois netos passaram pela mesma situação, mas foram libertados na sequência do primeiro acordo. Já a mulher, Efraf Katz, acabou por ser morta.
Agam Berger
Foi uma das cinco responsáveis por monitorizar as atividades das Forças de Defesa de Israel raptadas pelo Hamas. Foi levada durante o ataque de 7 de outubro de 2023. Na única imagem em que é possível reconhecer a jovem de 20 anos, vê-se Agam Berguer no chão, sentada, com vários ferimentos.
No sábado, mais três reféns vão ser libertados
O gabinete de Netanyahu anunciou, ainda, que no sábado vão ser libertados três homens. Num comunicado citado pela agência Lusa é possível ler que "nos termos do acordo, a fase seguinte, durante a qual três outros reféns (homens vivos) serão libertados, terá lugar no sábado".
Até agora, o Hamas já libertou sete reféns, enquanto as autoridades israelitas libertaram cerca de 300 prisioneiros palestinianos.
A primeira fase da trégua na Faixa de Gaza, que deverá durar seis semanas e começou no domingo passado, vai permitir a libertação de 33 reféns detidos em Gaza em troca de um número muito maior de prisioneiros palestinianos detidos por Israel.